COLUNISTAS

Tudo na vida exige planejamento prévio, como um passeio no fim de semana, onde passar as férias, mesmo uma reforma na casa. Tudo isso depende de planejamento e orçamento antes de colocá-los em prática. Sem essas providências ninguém chegará a lugar nenhum. Jamais alcançará seu destino permanecendo onde está.

Não dá para iniciar uma construção pela cobertura, pois lhe falta estrutura. Penso no meu Brasil, que é a minha casa. Entra governo, sai governo, e esse tempo vem demonstrando ausência de um projeto, de um planejamento que dê confiança ao povo. É aquela história, o importante é assumir o poder, “depois a gente vê o que fazer”.

É assim, e os problemas e as angustias da população crescem tanto quanto os impostos. Esse tema nos lembra que há alguns anos surgiu um exemplo interessante, vindo de um país de pouco mais de 6 milhões de habitantes, encravado na América Central, liderado pelo jovem presidente Nayib Bukele.

Em poucos anos colocou a desacreditada República de El Salvador no mapa político do mundo através de um plano emergencial para combater temidas gangues que dominavam o país, onde a taxa de homicídios girava acima de 100 a cada 100 mil habitantes. Hoje caiu para 2,40 a cada 100 mil.

Para o acreditado jornalista Juremir Soares, Bukele, ex-publicitário de 42 anos, “derrubou as amarras que impediam o Estado de combater o crime, construiu prisões, equipou e treinou a polícia e colocou os criminosos na cadeia. Conseguiu desarticular as organizações que havia décadas aterrorizavam a população”.

Por lá houve um plano e sua execução, fato que tornou Bukele imensamente popular, por ter conseguido em seu governo rebaixar ao mínimo os homicídios e extorsões. Não é a toa que foi reeleito presidente do país no último fim de semana, ao conquistar 85,2% dos votos.

Para conseguir essa façanha o presidente usou a política da mão dura e não raras vezes violou os direitos fundamentais dos cidadãos, afinal, ele travou uma guerra contra a bandidagem, e guerra é guerra. Sem muitos carinhos. Em seu discurso, após a reeleição, disse que “países como o Brasil são sócios dos criminosos”.

 

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MAIS UM PERIGO À VISTA - Terça-feira a Ministra da Saúde fez apelo dramático pela TV, ao convocar a sociedade brasileira, incluindo, governadores, prefeitos, autoridades e o povo, para, unidos, combater a Dengue sem tréguas. É a nossa vida que está em perigo, é hora de terrenos limpos, lixo bem descartado e outras providências. A realidade é dura e muito dolorosa e só muda se arregaçarmos as mangas e trabalhar intensamente nessa questão. Somos convocados a nos engajar nessa guerra contra essa epidemia que destrói, solapa e tira vidas. 

 

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ACREDITE - Enquanto em El Salvador o crime é atacado de frente, por aqui prega-se por não prender autores de pequenos furtos e a não criminalização de traficantes de pouca quantidade de drogas. Essa é a ideia dos mandarins, acredite, se quiser. É como disse Alexandre Garcia: “O perigo é deixar furtar e depois, deixar roubar; por fim, deixar matar”. E a vida continua, recebem o abraço da coluna Maira Dri de Lima, Marcelo Ribeiro e Gregório Bonotto. É gente que lê a Folha.