COLUNISTAS

Estamos chegando a mais um final de ano. Completa-se mais um período de nossa história. É momento adequado para o chamado “balanço” do que foi possível alcançar nos últimos 365 dias. É procedimento comum nas empresas, nas administrações públicas, nas entidades, nas famílias e nos mais variados setores da sociedade. Para todos, desde a simples pessoa física até os maiores conglomerados, é hora de estabelecer comparativos entre os projetos idealizados no início do ano e o que foi possível realizar. Este confronto, este balanço, permite avaliar os resultados obtidos e as possíveis perdas. Então é isso, é fim de ano de novo, momento maravilhoso que se repete a cada 365 dias por nós vividos.

 

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DEIXEMOS - De lado coisas ruins, tão comuns em nosso cotidiano e que tanto complicam a vida das pessoas. Agora é hora de deixar de lado as ambições, é hora de deixar baixar a poeira, é momento de fazermos profunda reflexão deste momento que tanto mexe com a humanidade. Sei que a rotina retorna terça-feira, mas a troca de ano é assim, com seus rituais e seus costumes.

Desde os longínquos tempos das cavernas até a sofisticada tecnologia de hoje, homens e mulheres nunca escaparam do encontro com datas especiais. E quando chega dezembro, com sinais exteriores de agitação nas ruas e vitrines, convidando para a tríplice aliança entre o Natal, a despedida do ano e o recomeço de mais um ciclo, poucos homens e raras mulheres ficam indiferentes. É um tempo curto, mas é motivo para manifestar alegria, esquecer, ainda que por poucos momentos, a pobreza que assola o mundo, a injustiça que reina soberana a dor que a tantos aflige e até os sentimentos interiores de cada um.

É nessa hora que temos que passar por cima de tudo. Mas também é nessa ocasião, de muita intimidade com aqueles que são mais próximos, que a velha instituição família está de volta, ela que por muitos é esquecida. Mesmo modificado por hábitos modernos e globalizado, o espaço familiar continua sendo o ambiente no qual todos conhecem as fraquezas e as virtudes de cada um. É ali, no seio da família, que os rituais natalinos e de fim de ano vêm acompanhados de promessas de harmonia, amor e felicidade completos, ideais caros e com elevado grau de exigências a serem conquistadas.

Seja como for, é nesta época do ano, ao som do estouro de champanhe que explodem os sentimentos. Da maneira como pipocam esses sentimentos, é hora de lista de boas intenções, com direito a pequenos arrependimentos e também de adotar outras rotinas e mudar o que for necessário. Podemos até escrever metas com infinitas chances de não serem cumpridas, mas o importante é cruzar o ano com a certeza de vida nova.

 

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            ENTÃO - Fica o nosso desejo de um balanço extremamente positivo e que o ano de 2024 seja de paz e prosperidade. E para pensar, deixo um pensamento de Victor Hugo, dono de múltiplas características, que disse: “O futuro tem muitos nomes: para os fracos, ele é inatingível; para os temerosos, ele é desconhecido; para os corajosos, ele é a chance...”