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Injustiças existem 16/02/2024

Quando temos nas mãos e diante dos nossos olhos inúmeros oficiais, aqueles patrocinados pelo governo, ficamos com uma sensação de orgulho de paz, parece até que o nosso Brasil está afirmando-se como uma recriação do paraíso. Logo após, em um momento de reflexão mais acurada, surgem dúvidas e nascem perguntas: Será mesmo que está tudo bem? Será que os nossos, educação, saúde, dignidade e a própria democracia estão realmente atendendo na plenitude os anseios da população?
A grande verdade pura e simples é sintetizada por um não, mas não podemos e não devemos simplesmente continuar discutindo e procurando responsáveis, se não assumirmos e não participarmos de lutas para mudar, para dar um fim nesta situação de “me engana que eu gosto”.
Os responsáveis somos todos nós, vamos assumir e fazer a nossa parte, usar o voto com qualidade e não com paixões absurdas, exigir dos eleitos e participar ativamente na política partidária. Chega de planos mirabolantes mágicos, queremos ações lógicas, técnicas e com amplas condições de dar tudo certo.
A educação sempre é apontada com o elixir, a poção mágica para o pulo da excelência deste nosso Brasil. Mesmo assim, sucedem-se governos e as mudanças para melhor normalmente apresentamse pífias, inócuas, teorias absurdas, que agravam os problemas ano após ano.
Números significativos de crianças entram e saem das escolas sem saber ler, escrever e muito menos raciocinar com precisão. Desta forma como podem efetivar, “a leitura do mundo da atualidade” se mal aprenderam a ler e a interpretar textos por mais simples que sejam. O que dizer dos currículos inchados de disciplinas inúteis? O professor cheio de boas intenções e que realmente quer ensinar, é obrigado a cumprir tarefas inócuas e sem sentido lógico, e aprovar alunos incompetentes.
A verdade é que a nossa educação com algumas gratas exceções vai mal, e que seja acentuado, as deficiências têm início na “Educação Básica”, quem faz esta afirmação é o relatório de monitoramento global da Unesco.
Na saúde sabemos que existem carências, que não deveriam existir, pois a saúde pode e deve ser considerada como o bem maior. Hoje infelizmente na maioria dos casos, quem tem condições paga Planos de Saúde, ou banca seu tratamento com dinheiro, quem não possui nenhuma das condições, enfrenta filas intermináveis e longa espera, mas muitos morrem antes de conseguir o atendimento.
A dignidade também inúmeras vezes deixa de existir quando pessoas passam fome ou não conseguem atender suas necessidades básicas.

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