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Vamos agir 02.02.2024

A grande verdade é que este nosso Brasil deve ser discutido, e com muita urgência passar por grandes mudanças. 
Ficando no ar as seguintes perguntas: quais mudanças devem acontecer? Qual a finalidade destas mudanças?
Pois bem, o ideal seria mudar a ordem das perguntas acima enunciadas, e começar a dissecar em primeiro lugar, a que está colocada na segunda posição. Qual a finalidade desta mudança?
A finalidade é fácil de ser explicada, e ela está explícita no artigo da nossa Constituição que diz, “todos são iguais perante a lei”, a grande verdade é que este artigo não está sendo observado e cumprido. A mudança assim deveria ser cumprir o que está escrito na lei maior.
O constante descumprimento deste artigo conseguiu transformar a nossa pátria, em um local aonde prepondera a chamada “lei do mais forte”, e por conseguinte quem pode mais chora menos, o que coloca-se totalmente contra os princípios do tema verdadeira democracia.
Instalou-se aqui neste nosso país o medo de que estas mudanças não ocorram logo, e o caos já instalado alcance uma amplitude tão grande, que o diálogo e a procura por solução, tenha que ocorrer de uma forma traumática e violenta, o que é próprio e tem ocorrido em várias partes do mundo. Diante da evidência de episódios gravíssimos de corrupção envolvendo inúmeros segmentos da nossa sociedade, além de estar disseminado no seio da política de todos os níveis, como governantes federais, estaduais e municipais de todos os poderes constituídos a falta de ética, moral e honestidade. O envolvimento é um número difícil de ser aceito e beira ao descontrole, tem sido mostrado de forma clara pelos noticiários diários de todas as formas de contravenções e escândalos, como obras superfaturadas, desvio de verbas públicas e outras tantas deformações de condutas.
Assim desta forma, queiramos ou não, a imagem do nosso parlamento, e em particular de toda classe política, com raras e gratas exceções, encontram-se desgastadas e desacreditadas, e por mais que tenhamos consciência de que a generalização poderá não só ser mentirosa, mas acima de tudo injusta, devemos ter consciência que existem graves distorções e todas causando grandes prejuízos para o povo em geral.
Nossa prática política tem uma história de apropriação pelo privado de bens do serviço público, fato que tem sido denunciado ao longo dos séculos, mas que atualmente tem tornado-se mais visível em razão do aperfeiçoamento dos meios da fiscalização.
Chama-se clientelismo o uso da máquina pública, o que também é conhecido pejorativamente como “toma lá dá cá”, ou negociações com emendas parlamentares, propina aberta ou dissimulada, nepotismo. Em todas estas distorções, o que transparece é a desvalorização do que é público, e a sua indevida utilização em benefício do privado. Os mecanismos desenvolvidos para a efetivação dos delitos, na maioria das vezes são primitivos e escancarados, revelando um grande nível de audácia dos corruptores, e uma crença maior ainda na impunidade.
Felizmente aos poucos as denúncias de delitos estão acontecendo, e através da pressão e uma justa fiscalização com campanhas moralizadoras, faz com que corruptos e corruptores sejam descobertos, julgados.
O papel do cidadão não se esgota com a participação efetiva na política, acompanhando a atuação dos eleitos em um controle que a sociedade consciente pode e deve desempenhar.

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