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Para meditar 05/01/2024

Natal, Ano Novo, festa e mais festa e nós os viventes que trabalhamos, que habitamos longe das “benesses do poder, hoje passado toda esta sequência de só alegria, perguntamos: E agora como será, o que está por acontecer? Bem, o que está por acontecer nós não sabemos, mas sabemos muito bem o que queremos, o que precisamos”.
Lendo em conexão Brasília, de autoria de Matheus Schuch sob o título “Por um Ano Novo com menos hipocrisia”, resolvi dar ênfase ao mesmo pela sua excelência, e por mostrar com clareza o que se faz necessário para que o nosso Brasil cresça com justiça, com oportunidades para todos. Vamos repassar alguns trechos do referido artigo publicado no jornal Zero Hora do dia 30 dezembro do ano de 2023”... o debate excessivamente ideológico, as frequentes crises e a falta de coragem da classe política perpetuaram no Brasil, um sentimento de vale-tudo pela hipocrisia. Pode-se fazer qualquer coisa, às vezes a luz do dia, mas colocar em debate é pecado. Regulamentar, então é crime. Estou falando de uma infinidade de temas, desde a produtividade em terras indígenas até o cigarro eletrônico. Éclaro que há campos minados, intransponíveis, mas uma sociedade não pode permitir ser paralisada em qualquer questão controversa... enquanto não avançar na extensa lista de temas que aguardam regulamentação as atividades seguirão à revelia da lei, e o lucro fiocará exclusivamente com a criminalidade”.
Penso eu que é chegado o momento da reação no sentido de nós povo reagirmos, e exigirmos, que nossas reivindicações sejam atendidas. É sempre o momento de realizar reflexões como deve ser nossa participação na sociedade como cidadãos também responsáveis pela meta de atingir um bem estar comum, que permita um convívio saudável nos lugares onde vivemos.
Para tanto, há que se repassar problemas que tivemos no ano que passou, e ver as melhores maneiras de agir no sentido de que eles não se repitam, e que possamos adotar condutas preventivas e diligentes.
Iniciamos mais um ano, Deus queira que aconteçam realmente grandes mudanças, renovam-se as esperanças, uma das características do nosso povo brasileiro é ser otimista assumido, e isto é muito bom, pois bons pensamentos pelo menos criam bons fluídos.
A impressão que o andar dos dias nos tem deixado, e isto deve mudar com urgência, é que na nossa política os nossos representantes eleitos, pelo voto, lutam criando projetos com a finalidade de aumento dos seus subsídios e outros tantos “penduricalhos”, e ficam faltando ações objetivas para a criação das condições para que torne-se uma verdade a propalar mas sempre esquecida justiça social.
Algo que é grave, é a forma como comportam-se um número significativo dos nossos partidos políticos, sendo que em cada Estado ou mesmo nos municípios, defendem ideias ou interesses distintos, desconhecendo totalmente o que rezam seus estatuto as e tendências ideológicas, surgindo daí as mais diversas e estapafúrdias coligações e ações.
Afirmar que ainda existem políticos autênticos, bem intencionados, voltadas suas ações para o bem comum é uma obrigação, pois realmente eles existem. No entanto não é heresia dizer que um número significativo gravita no meio das decisões políticas, imitando os navios à deriva, andando ao sabor dos ventos sem criatividade, sem ideias para defender, e suas âncoras são campanhas eleitorais regadas com muito dinheiro, seus gestos, palavras, ações são verdadeiras peças teatrais, exaustivamente ensaiadas e cujos professores são competentes e bem remunerados “marqueteiros”.

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