COLUNISTAS

Trocando ideias 15/12/2023

Olhando, vendo o que está acontecendo nestes dias de hoje neste nosso Brasil, logo lembrei-me da palavra “sacanagem”, mas como estava em dúvida se este termo existe oficialmente na nossa língua, pois na minha juventude foi muito comum e usado, mas hoje nos dias atuais restaram dúvidas sobre seu uso.
Foi então que resolvi dirimir todas as dúvidas, abri dois dicionários e nada encontrei especificamente sobre a palavra em pauta. Achei somente a definição de “sacana”, ou seja, quem não tem caráter, canalha, patife e do brasileirismo diz-se da pessoa sem vergonha, libidinosa, trocista.
Desta forma cheguei a conclusão que realmente aquela “sacanagem” do tempo de todos aqueles que hoje estão com os cabelos brancos, ou estão sem eles e são chamados de “carecas”, não existe mais e a coisa mudou, foram-se as regras, os conceitos de família e respeito.
O nome que está sendo dado para estas mudanças, para estas transformações que estão fazendo parte do nosso dia a dia eu desconheço, mas tenho a mais absoluta certeza que está mudando para muito pior. 
Antes, o homem era homem, fio de “bigode” valia como um documento.
Mulher era mulher, caracterizava-se pela beleza, carinho e o amor. Hoje, em alguns casos fica difícil saber se é um homem ou uma mulher.
Falando sobre este assunto lembrei de uma entrevista que tive a oportunidade de assistir, dentre tantas perguntas efetivadas uma especialmente chamou mais a atenção, vamos a ela – qual a sua opinião sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo? Foi então que surgiu a resposta, eu nada tenho a favor, muito menos para ser contra, mas deve ser exigido a discrição, pois para uma criança é difícil entender esta situação.
Hoje com a facilidade do acesso a notícia ou a informação principalmente através da televisão, deveria sim ser exigido uma legislação específica com capacidade de controlar e evitar tudo que fugir da normalidade.
Não podemos esquecer da banalização dos atos de corrupção e logicamente da falta de leis claras, ágeis, fortes e com condições para colocar um freio nestes desvios de conduta.
Nossa política, efetivada através dos “partidos”, transformou-se com gratas e raras exceções em formas erradas de representar e agir com a finalidade de servir ao povo. A Câmara dos Deputados tem dado ao longo da sua existência exemplos claros de uma defesa ferrenha de direitos para seus componentes, e uma atenção as suas reais finalidades relegadas a um segundo plano. Nosso Senado pela forma de ser e como tem agido em vários momentos, chega a ser contestada e colocada em dúvida a continuidade da sua existência.
Muito, mas muito mesmo pode e deve ser falado e escrito sobre a incipiente e falha forma de fazer política neste nosso Brasil.

Outras colunas deste Autor