COLUNISTAS

As últimas pesquisas nacionais mostram uma queda na popularidade do presidente Lula. Levantamentos realizados no âmbito estadual também apontam nesse sentido, ou seja, de um aumento da reprovação do governo federal. Há, pois, uma insatisfação crescente com o governo do PT e de seus partidos aliados, marxistas ou não.

As desastrosas declarações de Lula sobre o conflito em Gaza, quando deixou claro que para ele o que Israel lá estava fazendo era o mesmo que Hitler fez no Holocausto dos judeus, derrubou sua popularidade entre os evangélicos, que formam um contingente significativo do eleitorado (cerca de 30%). Sim! A popularidade de um governante também cai por declarações ridículas e absurdas e ofensivas que ele profere. O caso do nosso presidente está aí para comprovar.

Mas não é apenas isso.

O principal fator explicativo para o crescimento da desaprovação do governo é a situação da economia do país. Os brasileiros estão cada vez mais pessimistas com sua situação econômica. A percepção sobre a inflação de alimentos, combustível e contas a pagar é alta, fomentando um desânimo. Não há qualquer boom na economia, contrariando o que dizem os petistas e aqueles que ainda apoiam o governo. E sem uma economia percebida como próspera, naturalmente a aprovação do governo e do governante de plantão cai.

A condição atual da economia brasileira é, sem dúvida, reflexo da gastança desenfreada do governo, da sanha arrecadatória e regulatória através da criação de mais impostos, mais taxações e a perseguição a atividades econômicas que ainda não são “sócias” do governo. Excesso de viagens internacionais, falas vexatórias e imposição de pautas ideológicas de esquerda, além da constante alimentação da polarização ideológica com o ex-presidente Jair Bolsonaro também explicam esse mal estar econômico dos brasileiros. Quando Lula realmente começará a governar para todos, conforme prometido na campanha eleitoral?