COLUNISTAS

A prisão de Bolsonaro 16/02/2024

Parece claro, a essa altura do campeonato, que o ex-presidente Jair Bolsonaro será preso. A prisão parece ser inevitável. Ou seja: apenas uma questão de tempo. O cerco judicial afunila-se, acossando-o individualmente. A inelegibilidade, ou seja, proibição de concorrer novamente a cargos públicos pelos próximos anos, era apenas o começo. Da cassação de seus direitos políticos continua a caça a seu CPF, buscando o sistema neutralizá-lo. Nestas circunstâncias, a prisão é o seu destino. 
Não se sabe por quanto tempo e por quais motivos. Mas esse é o cenário mais provável e, poderia dizer, mais certo. Suas consequências, ao mesmo tempo, são imprevisíveis. Como reagirão seus apoiadores? Ele perderá sua potência eleitoral e popularidade? Será julgado como culpado pela população, ou sua prisão será percebida como mais um ato de injustiça irradiado por ministros do Supremo Tribunal Federal? Prenuncia-se, com sua prisão, mais um momento de confusão, de perturbação e de aprofundamento da polarização que ainda permeia nosso país.
 
***
NO SÁBADO, EVENTO HISTÓRICO NO CEMITÉRIO MUNICIPAL -  Neste sábado, 17 de fevereiro, às 10h, será realizado no Cemitério Municipal um evento histórico para marcar o centenário da morte de Ruth Hasse, filha do pastor luterano Rodolfo Hasse. 
     A lápide da inocente Ruth, falecida em fevereiro de 1924, é mais do que um simples memorial. Ela testemunha a presença significativa dos luteranos em Lagoa Vermelha entre os anos de 1918 e 1928, sendo sua única evidência ainda visível da presença luterana em nosso município.
     O evento, gratuito e aberto ao público, é iniciativa conjunta do pastor David Karnopp, da Igreja Luterana, e de Cláudio Júnior Damin, escritor e pesquisador da história local. O evento é uma oportunidade única para que a comunidade conheça um pouco mais sobre a história da nossa Lagoa Vermelha.

Outras colunas deste Autor