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Planejamento orçamentário ou FP & A - 29/09/2023

Inicia normalmente no mês de setembro do ano anterior ao planejado. Não há um modelo único a ser aplicado, devido a diversidade do negócio e da gestão do mesmo. O objetivo é prever e estipular metas para os próximos exercícios, sendo estas de curto, médio e longo prazos. São feitos com base em dados históricos e estratégias novas criadas pela alta direção ou acionistas, para aumentar a o Market share (participação de mercado) da companhia.
Há que se ter um responsável na empresa, para não somente fazer a projeção, o seu acompanhamento, e verificar as circunstâncias em que não se atingiu os resultados projetados, mas também, este, deve ser qualificado para prever possíveis oportunidades de expansão da organização, tanto em novos produtos, como novos nichos de mercado. O Planejamento Econômico Financeiro deve ser flexível e executável, ou seja, deve abordar o cenário da economia onde a empresa atua, prevendo taxas, como de inflação, de juros, e, dentro de uma realidade passiva de execução.
Esta última expressa leva a prática de que, a empresa deve projetar números que sejam realmente realizáveis, e não, patamares inatingíveis. O Planejamento Econômico Financeiro deve ser flexível e executável, ou seja, deve abordar o cenário da economia onde a empresa atua, prevendo taxas, como de inflação, de juros, e, dentro de uma realidade passiva de execução. 
 
POR ONDE COMEÇA:
A) A área comercial ou de vendas, formaliza a quantidade ou valor a ser comercializado, base em percentuais de crescimento e histórico de anos anteriores (através de médias de crescimento).
B) A partir das informações da área comercial, inicia o processo conhecido como MRP (Manufacturing Resource Planning) ou Planejamento de Recursos de Produção. Esta área, normalmente é coordenada pelo departamento de suprimentos ou compras, a qual repassa quantidades de componentes necessários para alcançar os números anteriormente estipulados pela área comercial, através do contato com os fornecedores da organização. Essa é uma forma de garantir que haja um cronograma de fornecimento e que a empresa, não seja pega de surpresa e não estejam disponíveis tais componentes. 
C) Na sequência, após a área de compras ter repassado aos fornecedores a necessidade da companhia, entra em ação o segmento industrial, ou seja, o responsável pela área de produção e engenharia de produtos. O objetivo nesta fase, é averiguar se há mão de obra disponível para manufatura ou fabricação da quantidade a qual a empresa objetiva.  
D) Em conseguinte, as áreas administrava e financeira, juntamente com o RH, que faz parte desta divisão, começam a precificar também, as despesas que ocorrerão, inclusive as relacionadas com aquisição ou redução de mão-de-direta. Nesta etapa, também faz-se a orçamentação dos Serviços de Terceiros, como prestadores de uma forma geral, refeitório (alimentação), portaria (segurança), limpeza.
A partir das informações colhidas e tabuladas, já é possível verificar se os cenários projetados e se os mesmos estão de acordo com o objetivo da companhia. Nesta etapa, após passar pelas gerências, são submetidos a análise dos acionistas, ou proprietários para sua devida aprovação ou, alterações que os mesmos julguem ser necessárias. Sendo aprovado, o orçamento já é colocado em prática, tão logo se inicie o novo exercício ao qual o mesmo contempla. O fluxo de caixa é pela fundamental da Administração Financeira e orçamentária, no momento da elaboração do orçamento, uma vez que irá demonstrar, a capacidade da empresa gerar recursos e ao mesmo tempo, quanto terá de gastos, despesas e investimentos. O fluxo de caixa é pela fundamental da Administração Financeira e orçamentária, no momento da elaboração do orçamento, uma vez que irá demonstrar, a capacidade da  empresa gerar recursos e ao mesmo tempo, quanto terá de gastos, despesas e investimentos.
 
FLUXO DE CAIXA COMO PARTE 
INTEGRADA DA ADMINISTRAÇÃO 
FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA.
Algumas variáveis são de extrema importância nesta fase, pois determinam a necessidade de captação de recursos ou não, por parte da companhia. Temos que observar que, não somente os volumes de receita e despesa interferem no resultado financeiro, mas também, circunstâncias como: 
- Prazo de Vendas
- Prazo de Compras
- Impostos (Cuja as datas de vencimento já são aprazadas pelos governos federal, estadual e municipal, não tendo a empresa liberdade para agendar/alocar em momento diferente).
 
O CUSTO DO CAPITAL
CMPC - CUSTO MÉDIO 
PONDERADO DE CAPITAL
Toda empresa, independente de seu porte e segmento, possui capital próprio e capital de terceiros, onde o primeiro, diz respeito ao capital social (aquele integralizado pelos sócios), e o segundo, o capital tomado através de instituições financeiras (bancos), onde por estes, a mesma paga uma determinada taxa de juros. Alguns autores, abordam o capital de terceiros como sendo a totalidade do Passivo Circulante e Não circulante, ou seja, não consideram somente o endividamento da empresa. O CMPC possui outros modelos de cálculo, que resultam na mesma equação, como por exemplo, o WACC (Weighted Average Cost of Capital), que também é uma média ponderada, cujo resultado mostra o peso que cada fonte tem no financiamento da empresa.

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