COLUNISTAS

29/03/2024

** Aconteceu no final de semana, em Esteio, a 35°Festa Campeira do Rio Grande do Sul. Cumprimentamos os vencedores nas diversas categorias e destacamos a participação de Simone de Oliveira, de Lagoa Vermelha, que juntamente com sua colega de dupla, Gabriela Zambony, de Vacaria, consagram-se campeãs de Laço Prenda. 
Esta nova geração de mulheres vem para mostrar a força da mulher gaúcha e que o seu lugar é onde ela quiser. Parabéns!
 
BOTA GARRÃO DE POTRO  
Foi o primeiro calçado fabricado pelos nossos índios e gaúchos, por volta do século XVIII. Era comum a tropeiros, changadores, paulistas e lagunistas que tropeavam mulas para Minas Gerais.
As botas eram tiradas de vacas, burros e éguas, raramente do potro que lhes deu seu nome.
Normalmente eram feitas com o couro das pernas traseiras do animal; quando tiradas das mãos, geralmente eram usadas cortadas na ponta e no calcanhar, ficando este a descoberto.
As botas eram tiradas da seguinte maneira: faziam-se dois cortes transversais nas patas do animal morto, um na coxa, o mais alto possível, e outro pouco acima do casco. Retirava-se o couro, puxando e enrolando, de cima para baixo.
A bota de garrão foi muito usada a meio pé, isto é, aberta na ponta, deixando os dedos de fora, o que facilitava estribar no estribo pampa, mas também foi usada fechada. Nesse caso, deixava-se na ponta uma lingueta maior de couro, que era dobrada para cima e costurada com um tento bem fino, geralmente de couro de potrilho. 
 
** Desejamos a todos uma Feliz Páscoa, que Jesus possa renascer no coração de cada um!

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