COLUNISTAS

23/02/2024

Bota garrão de potro

Foi o primeiro calçado fabricado pelos nossos índios e gaúchos, por volta do século XVIII, era comum a tropeiros, changadores, paulistas e lagunistas que tropeavam mulas para Minas Gerais.

As botas eram tiradas de vacas, burros e éguas, raramente do potro que lhes deu seu nome.
Normalmente eram feitas com o couro das pernas traseiras do animal; quando tiradas das mãos, geralmente eram usadas cortadas na ponta e no calcanhar, ficando este a descoberto.
As botas eram tiradas da seguinte maneira: faziam-se dois cortes transversais nas patas do animal morto, um na coxa, o mais alto possível, e outro pouco acima do casco. Retirava-se o couro, puxando e enrolando, de cima para baixo.
A bota de garrão foi muito usada a meio pé, isto é, aberta na ponta, deixando os dedos de fora, o que facilitava estribar no estribo pampa. mas também foi usada fechada. 
Nesse caso, deixava-se na ponta uma lingueta maior de couro, que era dobrada para cima e costurada com um tento bem fino, geralmente de couro de potrilho. 
Essas botas, quando em uso, não duravam mais do que uns dois meses. Fonte: Paulo Mena, pesquisador.
 
Painel de Indumentária 
Campeira - 2024
Realização: MTG, vice-presidência de Cultura, Departamento de Indumentária e Departamento de Aperfeiçoamento e Formação Tradicionalista
 
ORIENTAÇÕES GERAIS
- Participantes: cinco (5) por RT - diretor campeiro ou seu substituto e até quatro (4) tradicionalistas indicados pela região. 
- Idade mínima: 15 anos. Prazo para inscrição: até 25 de fevereiro de 2024, 
- Inscrição: Cada diretor campeiro regional deverá enviar lista contendo o nome completo de cada um dos participantes para o e- mail: painelcampeiro2024@gmail.com até dia 25.02.2024.
- Data da realização: 2 de março de 2024
- Horário: das 8h 30min até 13h,
- Local: CTG Manotaço: Gramado 27ª RT Endereço: Rua Francisco José Rodrigues, 1850- Mato Queimado, Gramado - RS
- Cardápio Almoço: massa, frango, maionese, saladas.
- Valor: R$ 35,00.

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