COLUNISTAS

PL, que está em formação no município, conta com a liderança dos advogados Ivan José Galvani Barreto e Carlos Magno Dondé de Oliveira, respectivamente presidente e vice-presidente. Ivan Barreto está licenciado, dando lugar para Carlos Magno. Várias lideranças já fazem parte da sigla que, em março, quando for aberta a janela partidária, deverá também contar com os vereadores Márcio Marques, o Maninho e Valdemar Merib de Chaves, Vardão, hoje no União Brasil. Ao menos o PL conta com a presença destes dois vereadores.

Mas o PL quer almejar muito mais que dois vereadores e a natural disputa de vaga a Câmara de Vereadores. Deseja participar de uma composição na majoritária. A afirmativa já foi confirmada por Ivan Barreto, garantindo que o PL estará na disputa da majoritária na sucessão de Gustavo José Bonotto, PP.

 

Seguindo a normalidade, o PL deve compor com o PP no próximo pleito. Porém, não existem garantias, ao menos dos progressistas, que o PL terá a oportunidade de apresentar nome a majoritária, em especial a vice-prefeitura. É bom lembrar que o PP também está em tratativas e promove diálogo com outros partidos, buscando alianças.

Dentro do PL, no momento, pelo que pudemos sondar, nomes disponíveis para uma composição ao Paço Municipal são os de Carlos Magno Dondé de Oliveira, Ivan José Galvan Barreto e Nestor Pereira Barreto. Poderão surgir outros? Só o tempo dirá, mesmo porque a aproximação do pleito começa acelerar as negociações.

 

O Podemos, partido de Ronaldo Santini, é mais uma corrente que se aproxima do PP buscando, quem sabe, uma vice, talvez de Eder Piardi ou Eloir Morona. Mesmo dizendo o Podemos que não é um partido de direita e também não é um partido de esquerda, todos sabem da proximidade de Santini com o prefeito Gustavo Bonotto, presidente do PP.

Nesta semana, Santini e seus seguidores do Podemos em Lagoa Vermelha anunciaram que a sigla tem pretensões em Lagoa Vermelha, não descartando apresentar candidatura própria, através de Lindomar do Carmo Moraes. Até aí nenhuma novidade, pois o assunto já tinha merecido espaço na própria imprensa e os partidos simpáticos ao PP já sabem disso.

Inevitavelmente o Podemos pode ser uma pedra no sapato do PL, pois os objetivos almejados em relação ao PP e a sucessão municipal são mesmos. Pesquisas internas devem ser fundamentais para definir opções.

 

Vereador Valdir Pomatti, ex-PTB, deve ingressar no Podemos. É a tendência. Ronaldo Santini trabalha nesse sentido. Foi sondado, da mesma forma, pelo União Brasil. Em março, com certeza, haverá definição.

 

Com a abertura da janela partidária agora em março, a composição na Câmara de Vereadores, terá modificações. Luiz Carlos Kramer, Marina Bussolotto, Gabriel Vieira e Josmar Veloso, PP; Valdir Pomatti, Podemos; Márcio Marques e Valdemar Merib de Chaves, PL; Ranyeri Bozza, Joarez Lorenzon, Ariovaldo Carlos da Silva, PDT; e Ilson Papeleiro, MDB.

Ou seja, PP, com quatro vereadores; PDT, com três cadeiras; PL, com dois vereadores; e MDB e Podemos, ambos com uma cadeira.

PL seria a terceira força no Legislativo.

 

O PL se solidificou no governo Bonotto, através das presenças de Ivan Barreto, secretário da Ação Social e Habitação e Alvício José Teles, Chefe de Gabinete. Além é claro, com o apoio do PP, o PL chefia a Câmara de Vereadores através de Diego Ivan Barreto e assessora a presidência, o vereador Nestor Pereira Barreto. O PL tem tudo para estar aliado ao PP. O que pode interromper este bom relacionamento, talvez seja a negatividade em o Progressistas ter a participação do PL numa composição a disputa do comando da prefeitura de Lagoa Vermelha.

 

Enquanto o PP não definir seu pré-candidato à sucessão de Bonotto, as especulações seguirão. Mas isso não faz com que negociações deixem de ocorrer nos bastidores. Ainda no mês passado, Luiz Fernando Rodriguez Júnior, secretário estadual do Turismo do Rio Grande do Sul, que integra a executiva estadual do PP colocou para a coluna que o partido teria já neste mês em Lagoa Vermelha nome para ser trabalhado ao Executivo. Mas até agora nada aconteceu.

 

A área política sempre traz novidades e o observatório dos partidos estão atentos na busca de nomes para possível disputa eleitoral. O ex-patrão do CTG Alexandre Pato, Alessandro Muliterno, recebe o assédio de algumas siglas para concorrer ao cargo de prefeito municipal neste ano em Lagoa Vermelha. PP e Podemos são duas correntes que desejam, ao menos, ver Alessandro em suas fileiras.

Por outro lado, na vizinha cidade de Vacaria, o patrão do CTG do Porteira do Rio Grande, Rubem Antônio dos Santos Filho, que recentemente realizou o Rodeio Crioulo Internacional com sucesso, é citado como possível nome para dar continuidade ao governo do PSDB no município. O tradicionalismo tem projetado lideranças para a área política.

 

Rangel Vinícius Guedes, presidente do PSB, divulgou nesta semana que o partido conta já com duas pré-candidatas a vereadora. Gisele Almeida, que é líder do movimento comunitário e Elaine Zanin Masiero, vice-presidente do PSB e líder de mulheres do campo.

O PSB não conta com nenhuma cadeira na Câmara de Vereadores. Desafio, agora, é retornar a Casa do Povo.

Por outro lado, Rangel Vinícius Guedes, é nome cotado para a majoritária em nome do PSB.

 

Pedro Macari, que sempre marca presença ou então articulações nos pleitos eleitorais, diz estar otimista com o PSDB lagoense. No entendimento de Macari, o partido apresentará candidaturas nas eleições de 2024. O PSDB não conta com uma cadeira na Câmara de Vereadores desde o nome de Adriano Dolzan, que da mesma forma presidiu o Legislativo.

 

Além do PSDB, PT e PSB, que já ocuparam espaço no Legislativo, tem o desafio de reverter o quadro. Representatividade na Casa do Povo sempre é importante para um partido. Questão de sobrevivência.

 

Questionamos do presidente em exercício do PL de Lagoa Vermelha, Carlos Magno Dondé de Oliveira sobre os recentes acontecimentos envolvendo a sigla, o presidente nacional e também o ex-presidente Jair Bolsonaro, bem como outras lideranças que chegaram a ter prisões decretadas em função de possível atos antidemocráticos e acusações de golpe do Estado. Indagamos se teria reflexo no cenário político lagoense.

Para Carlos Magno, “condeno veementemente a perseguição indevida ao partido PL, bem como ao ex-presidente Bolsonaro e seus pares. Mais uma vez a esquerda arquiteta narrativas e ilegalidades no intuito de cercear os direitos daqueles que de alguma forma podem ser obstáculos em seu projeto de poder.  

Em nível Municipal tenho certeza que vivemos em uma sociedade composta por pessoas de bem e esses fatos só enaltecem o sentimento de revolta e indignação daqueles que creem nos valores da família, na liberdade e principalmente na democracia. Ficaremos unidos e cada vez mais fortes”.