Durante entrevista ao Folha News, a responsável pelo Departamento Municipal de Turismo de Lagoa Vermelha, Natália Biazus, falou com clareza e entusiasmo sobre duas frentes que vêm sendo trabalhadas para diversificar o turismo local: o turismo rural e o turismo religioso.
Segundo ela, ambas as áreas dialogam com a identidade histórica e cultural de Lagoa Vermelha e, se bem organizadas, podem atrair visitantes, valorizar o interior e estimular a economia comunitária.
De acordo com Natália, o turismo rural tem despertado interesse crescente, principalmente após a pandemia, quando as pessoas passaram a buscar experiências de curta distância e mais conectadas com a natureza:
“O cenário pós-pandemia criou uma nova forma de viajar, com roteiros próximos, personalizados e com menor custo. É aí que o turismo rural entra como uma oportunidade valiosa para Lagoa Vermelha”.
Ela revelou que o município já conta com um grupo de 11 produtores rurais interessados em desenvolver atividades turísticas em suas propriedades — como passeios, visitas guiadas, venda de produtos coloniais e vivências típicas do meio rural.
Um seminário regional de turismo rural está previsto para ocorrer ainda neste semestre, com o objetivo de capacitar, orientar e conectar esses empreendedores, inclusive com a possibilidade de formar turmas de qualificação em parceria com o Senar.
“Cada propriedade tem uma realidade distinta. O que queremos agora é mapear quem já está mais próximo de receber visitantes e começar a estruturar roteiros que possam ser comercializados por agências e operadoras”.
Outro segmento com grande potencial é o turismo religioso, impulsionado pelas tradicionais festas de capela do interior de Lagoa Vermelha.
Mais do que eventos de fé, essas celebrações representam encontros sociais, manifestações culturais e são verdadeiros patrimônios imateriais da comunidade local.
“Foi nas festas de capela que se formou o nosso modo de fazer churrasco, por exemplo. Elas são fundamentais para entender a identidade de Lagoa Vermelha”, pontuou Natália.
A proposta, segundo ela, é organizar uma agenda anual com as principais festas religiosas, incluindo dados das comunidades, mapas, contatos e estrutura, para futura inclusão no novo site de turismo do município — atualmente em desenvolvimento.
Além disso, Natália defende a criação de visitas guiadas a esses eventos, com o objetivo de integrar turistas e explicar o valor das celebrações para quem nunca vivenciou esse tipo de tradição:
“Receber bem um visitante é também fazê-lo entender o que está acontecendo. Mostrar a história da capela, o prato típico, o modo de preparar o churrasco. É fazer ele se sentir parte daquele momento”.
Tanto o turismo rural quanto o religioso estão em fase de estruturação, mas já demonstram capacidade de gerar movimento econômico, fortalecer a identidade local e ampliar o leque de atrações disponíveis para o visitante.
“A intenção é construir com os moradores do interior e com as comunidades religiosas um plano de valorização conjunta. Que cada cidadão de Lagoa Vermelha reconheça o valor turístico daquilo que é seu”, finalizou Natália.
A entrevista completa está disponível no canal do YouTube: @folhanewslv
Durante entrevista ao Folha News, a responsável pelo Departamento Municipal de Turismo de Lagoa Vermelha, Natália Biazus, falou com clareza e entusiasmo sobre duas frentes que vêm sendo trabalhadas para diversificar o turismo local: o turismo rural e o turismo religioso.
Segundo ela, ambas as áreas dialogam com a identidade histórica e cultural de Lagoa Vermelha e, se bem organizadas, podem atrair visitantes, valorizar o interior e estimular a economia comunitária.
De acordo com Natália, o turismo rural tem despertado interesse crescente, principalmente após a pandemia, quando as pessoas passaram a buscar experiências de curta distância e mais conectadas com a natureza:
“O cenário pós-pandemia criou uma nova forma de viajar, com roteiros próximos, personalizados e com menor custo. É aí que o turismo rural entra como uma oportunidade valiosa para Lagoa Vermelha”.
Ela revelou que o município já conta com um grupo de 11 produtores rurais interessados em desenvolver atividades turísticas em suas propriedades — como passeios, visitas guiadas, venda de produtos coloniais e vivências típicas do meio rural.
Um seminário regional de turismo rural está previsto para ocorrer ainda neste semestre, com o objetivo de capacitar, orientar e conectar esses empreendedores, inclusive com a possibilidade de formar turmas de qualificação em parceria com o Senar.
“Cada propriedade tem uma realidade distinta. O que queremos agora é mapear quem já está mais próximo de receber visitantes e começar a estruturar roteiros que possam ser comercializados por agências e operadoras”.
Outro segmento com grande potencial é o turismo religioso, impulsionado pelas tradicionais festas de capela do interior de Lagoa Vermelha.
Mais do que eventos de fé, essas celebrações representam encontros sociais, manifestações culturais e são verdadeiros patrimônios imateriais da comunidade local.
“Foi nas festas de capela que se formou o nosso modo de fazer churrasco, por exemplo. Elas são fundamentais para entender a identidade de Lagoa Vermelha”, pontuou Natália.
A proposta, segundo ela, é organizar uma agenda anual com as principais festas religiosas, incluindo dados das comunidades, mapas, contatos e estrutura, para futura inclusão no novo site de turismo do município — atualmente em desenvolvimento.
Além disso, Natália defende a criação de visitas guiadas a esses eventos, com o objetivo de integrar turistas e explicar o valor das celebrações para quem nunca vivenciou esse tipo de tradição:
“Receber bem um visitante é também fazê-lo entender o que está acontecendo. Mostrar a história da capela, o prato típico, o modo de preparar o churrasco. É fazer ele se sentir parte daquele momento”.
Tanto o turismo rural quanto o religioso estão em fase de estruturação, mas já demonstram capacidade de gerar movimento econômico, fortalecer a identidade local e ampliar o leque de atrações disponíveis para o visitante.
“A intenção é construir com os moradores do interior e com as comunidades religiosas um plano de valorização conjunta. Que cada cidadão de Lagoa Vermelha reconheça o valor turístico daquilo que é seu”, finalizou Natália.
A entrevista completa está disponível no canal do YouTube: @folhanewslv