Durante a entrevista concedida ao programa Folha News, o cirurgião-dentista Miguel Ângelo Nadin, diretor da Oral Unic Implantes, foi contundente ao avaliar a atual formação acadêmica dos novos profissionais da odontologia. Com mais de duas décadas de experiência, o especialista apontou preocupações sérias quanto à qualidade do ensino e à preparação clínica dos recém-formados.
EXPANSÃO DE FACULDADES E A COMERCIALIZAÇÃO DO ENSINO
Segundo o profissional, o Brasil viveu nos últimos anos uma explosão no número de cursos de odontologia, muitos deles focados em retorno financeiro e não necessariamente na excelência acadêmica. "Houve, sim, uma queda no nível de ensino. Isso virou mercado. Muitas faculdades abertas, muita oferta, mas pouca profundidade. E isso reflete diretamente na qualidade dos profissionais", afirmou.
CONHECIMENTO BÁSICO SENDO DEIXADO DE LADO
Dr. Miguel relata com preocupação que nos cursos e especializações que ministra, nota deficiências graves entre os alunos. “Tem dentista que não domina nem a anatomia básica, e isso não mudou desde a época de Cristo”, ironizou. Segundo ele, há estudantes e recém-formados que chegam ao mercado sem entender técnicas anestésicas ou mesmo noções fundamentais de diagnóstico.
O RISCO DA SUPERFICIALIDADE
O dentista também critica a abordagem cada vez mais limitada de muitos profissionais, que tratam apenas o sintoma, sem investigar a origem dos problemas. “Estamos virando tratadores de dentes. Vem com bruxismo? Bota uma plaquinha. Mas ninguém pergunta como está o sono desse paciente. Se ele tem apneia. Se precisa de uma polissonografia”, exemplificou.
PREOCUPAÇÃO COM O FUTURO
Ele encerra esse trecho da entrevista com uma reflexão dura, mas necessária: “Quem vai cuidar da gente no futuro são esses profissionais. E muitos estão entrando no mercado sem saber o mínimo. Isso me preocupa como dentista, como cidadão e como paciente”.
A entrevista completa está disponível no canal do YouTube: @folhanewslv
Durante a entrevista concedida ao programa Folha News, o cirurgião-dentista Miguel Ângelo Nadin, diretor da Oral Unic Implantes, foi contundente ao avaliar a atual formação acadêmica dos novos profissionais da odontologia. Com mais de duas décadas de experiência, o especialista apontou preocupações sérias quanto à qualidade do ensino e à preparação clínica dos recém-formados.
EXPANSÃO DE FACULDADES E A COMERCIALIZAÇÃO DO ENSINO
Segundo o profissional, o Brasil viveu nos últimos anos uma explosão no número de cursos de odontologia, muitos deles focados em retorno financeiro e não necessariamente na excelência acadêmica. "Houve, sim, uma queda no nível de ensino. Isso virou mercado. Muitas faculdades abertas, muita oferta, mas pouca profundidade. E isso reflete diretamente na qualidade dos profissionais", afirmou.
CONHECIMENTO BÁSICO SENDO DEIXADO DE LADO
Dr. Miguel relata com preocupação que nos cursos e especializações que ministra, nota deficiências graves entre os alunos. “Tem dentista que não domina nem a anatomia básica, e isso não mudou desde a época de Cristo”, ironizou. Segundo ele, há estudantes e recém-formados que chegam ao mercado sem entender técnicas anestésicas ou mesmo noções fundamentais de diagnóstico.
O RISCO DA SUPERFICIALIDADE
O dentista também critica a abordagem cada vez mais limitada de muitos profissionais, que tratam apenas o sintoma, sem investigar a origem dos problemas. “Estamos virando tratadores de dentes. Vem com bruxismo? Bota uma plaquinha. Mas ninguém pergunta como está o sono desse paciente. Se ele tem apneia. Se precisa de uma polissonografia”, exemplificou.
PREOCUPAÇÃO COM O FUTURO
Ele encerra esse trecho da entrevista com uma reflexão dura, mas necessária: “Quem vai cuidar da gente no futuro são esses profissionais. E muitos estão entrando no mercado sem saber o mínimo. Isso me preocupa como dentista, como cidadão e como paciente”.
A entrevista completa está disponível no canal do YouTube: @folhanewslv