A responsabilidade das igrejas e a clareza do fundamento: o alerta do Pastor Luiz Fernando


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Foto: Divulgação 28/05/2025

Durante a entrevista concedida ao Folha News, o pastor Luiz Fernando Vieira Souza, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Lagoa Vermelha, trouxe reflexões marcantes sobre o atual cenário das igrejas evangélicas no Brasil, especialmente no interior gaúcho. Questionado sobre o crescimento de denominações e ministérios, ele foi claro ao afirmar que não basta levantar uma placa ou abrir um salão — é preciso ter fundamento.

“Muitas igrejas surgem de rupturas, divisões, desacordos ou pecados não tratados. Quando a fundação não é bíblica, o resultado é uma igreja frágil, muitas vezes dependente de uma única figura. E quando essa pessoa desaparece, a igreja também desaparece”, declarou.

Segundo ele, há um erro recorrente: movimentos que nascem da rebeldia ou da indisciplina, e não de um chamado espiritual legítimo. Pastores que se desligam de suas igrejas por não aceitarem correção e montam ministérios isolados acabam fundando estruturas que, embora vistosas no início, não resistem à ausência de princípios.

“A nossa igreja tem uma base sólida. A Assembleia de Deus não tem dono. Ela segue independente do pastor que estiver à frente. Hoje estou aqui, amanhã pode ser outro, e a obra continua. Isso é maturidade institucional”, afirmou o pastor, referindo-se à ligação com a CIEPADERGS (Convenção de Igrejas Evangélicas e Pastores da Assembleia de Deus no Rio Grande do Sul) e à CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil).

Outro ponto importante trazido por Luiz Fernando diz respeito ao uso do nome “Assembleia de Deus” por grupos não vinculados oficialmente à denominação histórica. Segundo ele, por não ter sido registrado com exclusividade nos primórdios, o nome passou a ser adotado por diversas igrejas que, embora usem a mesma identidade visual, não mantêm o mesmo padrão doutrinário ou de conduta.

“Às vezes o nome é o mesmo, mas a essência não é. É como entrar em uma casa sem saber como ela foi construída. Quando vier o vento, tudo desmorona. Por isso eu sempre digo: olhe o fundamento, olhe os frutos, veja de onde veio aquela igreja, quem a fundou, com que propósito”.

As palavras do pastor Luiz Fernando reforçam a necessidade de seriedade no exercício da fé e de transparência nas lideranças religiosas. Em tempos de crescimento numérico, mas também de confusão espiritual, a lucidez de quem prega com convicção e responsabilidade é um farol necessário.

Assista a entrevista completa acessando o canal no YouTube: @folhanewslv.

Durante a entrevista concedida ao Folha News, o pastor Luiz Fernando Vieira Souza, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Lagoa Vermelha, trouxe reflexões marcantes sobre o atual cenário das igrejas evangélicas no Brasil, especialmente no interior gaúcho. Questionado sobre o crescimento de denominações e ministérios, ele foi claro ao afirmar que não basta levantar uma placa ou abrir um salão — é preciso ter fundamento.

“Muitas igrejas surgem de rupturas, divisões, desacordos ou pecados não tratados. Quando a fundação não é bíblica, o resultado é uma igreja frágil, muitas vezes dependente de uma única figura. E quando essa pessoa desaparece, a igreja também desaparece”, declarou.

Segundo ele, há um erro recorrente: movimentos que nascem da rebeldia ou da indisciplina, e não de um chamado espiritual legítimo. Pastores que se desligam de suas igrejas por não aceitarem correção e montam ministérios isolados acabam fundando estruturas que, embora vistosas no início, não resistem à ausência de princípios.

“A nossa igreja tem uma base sólida. A Assembleia de Deus não tem dono. Ela segue independente do pastor que estiver à frente. Hoje estou aqui, amanhã pode ser outro, e a obra continua. Isso é maturidade institucional”, afirmou o pastor, referindo-se à ligação com a CIEPADERGS (Convenção de Igrejas Evangélicas e Pastores da Assembleia de Deus no Rio Grande do Sul) e à CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil).

Outro ponto importante trazido por Luiz Fernando diz respeito ao uso do nome “Assembleia de Deus” por grupos não vinculados oficialmente à denominação histórica. Segundo ele, por não ter sido registrado com exclusividade nos primórdios, o nome passou a ser adotado por diversas igrejas que, embora usem a mesma identidade visual, não mantêm o mesmo padrão doutrinário ou de conduta.

“Às vezes o nome é o mesmo, mas a essência não é. É como entrar em uma casa sem saber como ela foi construída. Quando vier o vento, tudo desmorona. Por isso eu sempre digo: olhe o fundamento, olhe os frutos, veja de onde veio aquela igreja, quem a fundou, com que propósito”.

As palavras do pastor Luiz Fernando reforçam a necessidade de seriedade no exercício da fé e de transparência nas lideranças religiosas. Em tempos de crescimento numérico, mas também de confusão espiritual, a lucidez de quem prega com convicção e responsabilidade é um farol necessário.

Assista a entrevista completa acessando o canal no YouTube: @folhanewslv.

Fonte: Jornalismo - Folha do Nordeste

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