Vendas da indústria gaúcha ficam estáveis e RS lança novo índice para medir desempenho do setor


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Foto: Divulgação 17/10/2025

O governo do Estado, por meio da Receita Estadual, lançou nesta quinta-feira (16/10), durante a Mercopar, em Caxias do Sul, a primeira edição do Índice do Volume de Vendas da Indústria de Transformação (IVI) — um indicador inédito no país que passa a medir o desempenho quantitativo das comercializações de 24 atividades produtivas do Rio Grande do Sul.

O novo boletim foi apresentado em um painel sobre desenvolvimento econômico estadual, reunindo representantes da Receita Estadual e da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). O IVI utiliza como base as Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) processadas pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), permitindo uma leitura detalhada das vendas da indústria gaúcha desde janeiro de 2021.

As informações serão publicadas trimestralmente, contemplando o volume de vendas no mercado interno, interestadual e externo, com recortes mensais, trimestrais e acumulados em 12 meses.

Segundo o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, o indicador “atende a uma demanda dos setores produtivos, que solicitavam dados mais amplos sobre o desempenho da indústria gaúcha. O boletim será uma ferramenta importante para avaliação e planejamento das empresas do setor”.

Os dados da primeira edição mostram que, de janeiro a setembro de 2025, o volume de vendas da indústria de transformação do Estado ficou estável em relação ao mesmo período do ano anterior, com leve alta de 0,1%. As vendas para o mercado interno cresceram 1,5%, enquanto as destinadas a outros estados caíram 0,6% e as exportações recuaram 1,1%.

O economista da Receita Estadual, André Contri, explicou que “a desaceleração é nacional, e os efeitos das tarifas estadunidenses sobre as exportações já se refletem nos resultados recentes”.

Entre os setores com maior retração, destacam-se veículos automotores, reboques e carrocerias (-9,1%) e móveis (-6%). Já as maiores altas ocorreram em produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+26,5%) e máquinas e equipamentos (+11,9%), segmento que representa cerca de 9% do total de vendas da indústria gaúcha.

O boletim também apontou o impacto das tarifas dos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras, vigentes desde agosto. No último trimestre, as exportações do setor caíram 6% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as quedas nas indústrias de minerais não metálicos (-34%) e madeira (-32%).

O novo indicador integra o programa Desenvolve RS, que transforma dados fiscais em informações acessíveis e úteis para os setores produtivos e a sociedade, fortalecendo o monitoramento da economia gaúcha.

O governo do Estado, por meio da Receita Estadual, lançou nesta quinta-feira (16/10), durante a Mercopar, em Caxias do Sul, a primeira edição do Índice do Volume de Vendas da Indústria de Transformação (IVI) — um indicador inédito no país que passa a medir o desempenho quantitativo das comercializações de 24 atividades produtivas do Rio Grande do Sul.

O novo boletim foi apresentado em um painel sobre desenvolvimento econômico estadual, reunindo representantes da Receita Estadual e da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). O IVI utiliza como base as Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) processadas pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), permitindo uma leitura detalhada das vendas da indústria gaúcha desde janeiro de 2021.

As informações serão publicadas trimestralmente, contemplando o volume de vendas no mercado interno, interestadual e externo, com recortes mensais, trimestrais e acumulados em 12 meses.

Segundo o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, o indicador “atende a uma demanda dos setores produtivos, que solicitavam dados mais amplos sobre o desempenho da indústria gaúcha. O boletim será uma ferramenta importante para avaliação e planejamento das empresas do setor”.

Os dados da primeira edição mostram que, de janeiro a setembro de 2025, o volume de vendas da indústria de transformação do Estado ficou estável em relação ao mesmo período do ano anterior, com leve alta de 0,1%. As vendas para o mercado interno cresceram 1,5%, enquanto as destinadas a outros estados caíram 0,6% e as exportações recuaram 1,1%.

O economista da Receita Estadual, André Contri, explicou que “a desaceleração é nacional, e os efeitos das tarifas estadunidenses sobre as exportações já se refletem nos resultados recentes”.

Entre os setores com maior retração, destacam-se veículos automotores, reboques e carrocerias (-9,1%) e móveis (-6%). Já as maiores altas ocorreram em produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+26,5%) e máquinas e equipamentos (+11,9%), segmento que representa cerca de 9% do total de vendas da indústria gaúcha.

O boletim também apontou o impacto das tarifas dos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras, vigentes desde agosto. No último trimestre, as exportações do setor caíram 6% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as quedas nas indústrias de minerais não metálicos (-34%) e madeira (-32%).

O novo indicador integra o programa Desenvolve RS, que transforma dados fiscais em informações acessíveis e úteis para os setores produtivos e a sociedade, fortalecendo o monitoramento da economia gaúcha.

Fonte: Jornalismo - Folha do Nordeste

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