A Rede Bristot, referência no setor de materiais de construção na Serra Gaúcha e em Santa Catarina, inaugura sua nova unidade em Lagoa Vermelha no próximo sábado, 13 de setembro. O anúncio, que deveria marcar apenas a expansão de uma das maiores redes do segmento no Sul do país, ganhou contornos polêmicos após o proprietário, Alexandre Bristot, divulgar um vídeo em suas redes sociais tecendo duras críticas ao sindicato local (não nominou).
Em sua manifestação, Bristot, que comanda mais de 20 lojas em cidades como Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha, Flores da Cunha, Antônio Prado, São Marcos, Vacaria e Bom Jesus, afirmou ter enfrentado barreiras impostas pelo sindicato para a abertura da filial lagoense. Segundo ele, a exigência de ações judiciais para garantir o funcionamento aos finais de semana e domingos fere a liberdade de trabalho e a própria democracia.
“Infelizmente, Lagoa Vermelha não vive num mundo democrático. Aqui, as pessoas não têm o direito de trabalhar, de ir e vir também. Eu lamento profundamente essa postura, que prejudica não só a Bristot, mas o desenvolvimento da cidade”, afirmou, em tom de indignação.
O empresário ressaltou que, em todas as cidades onde a rede está presente, encontrou apoio das prefeituras e um ambiente de acolhimento. “Em todos os municípios fomos bem recebidos. Em Lagoa Vermelha, para poder trabalhar, precisamos recorrer à Justiça. Isso é um contrassenso”, desabafou.
Bristot ainda criticou a política salarial definida pela entidade sindical, chamando-a de “salário de fome” e garantindo que sua rede remunera acima do estabelecido, comissões, horas extras e benefícios que, segundo ele, valorizam os colaboradores. “Nossos vendedores não aceitam apenas sobreviver com um salário básico. Eles querem crescer, ganhar mais, e estão felizes com isso”, enfatizou.
O vídeo repercutiu rapidamente e gerou debate sobre as condições de funcionamento do comércio em Lagoa Vermelha, colocando no centro da discussão a atuação sindical e os desafios para atração de novos investimentos. Bristot encerrou sua fala com uma provocação:
“Eu pergunto a vocês: quando Lagoa Vermelha terá um shopping center ou um grande investimento de fora, se para trabalhar é preciso entrar na Justiça?”
Apesar da polêmica, a expectativa é de que a inauguração da unidade da Rede Bristot atraia grande público no sábado, marcando a chegada de mais uma importante empresa ao município.
A Rede Bristot, referência no setor de materiais de construção na Serra Gaúcha e em Santa Catarina, inaugura sua nova unidade em Lagoa Vermelha no próximo sábado, 13 de setembro. O anúncio, que deveria marcar apenas a expansão de uma das maiores redes do segmento no Sul do país, ganhou contornos polêmicos após o proprietário, Alexandre Bristot, divulgar um vídeo em suas redes sociais tecendo duras críticas ao sindicato local (não nominou).
Em sua manifestação, Bristot, que comanda mais de 20 lojas em cidades como Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha, Flores da Cunha, Antônio Prado, São Marcos, Vacaria e Bom Jesus, afirmou ter enfrentado barreiras impostas pelo sindicato para a abertura da filial lagoense. Segundo ele, a exigência de ações judiciais para garantir o funcionamento aos finais de semana e domingos fere a liberdade de trabalho e a própria democracia.
“Infelizmente, Lagoa Vermelha não vive num mundo democrático. Aqui, as pessoas não têm o direito de trabalhar, de ir e vir também. Eu lamento profundamente essa postura, que prejudica não só a Bristot, mas o desenvolvimento da cidade”, afirmou, em tom de indignação.
O empresário ressaltou que, em todas as cidades onde a rede está presente, encontrou apoio das prefeituras e um ambiente de acolhimento. “Em todos os municípios fomos bem recebidos. Em Lagoa Vermelha, para poder trabalhar, precisamos recorrer à Justiça. Isso é um contrassenso”, desabafou.
Bristot ainda criticou a política salarial definida pela entidade sindical, chamando-a de “salário de fome” e garantindo que sua rede remunera acima do estabelecido, comissões, horas extras e benefícios que, segundo ele, valorizam os colaboradores. “Nossos vendedores não aceitam apenas sobreviver com um salário básico. Eles querem crescer, ganhar mais, e estão felizes com isso”, enfatizou.
O vídeo repercutiu rapidamente e gerou debate sobre as condições de funcionamento do comércio em Lagoa Vermelha, colocando no centro da discussão a atuação sindical e os desafios para atração de novos investimentos. Bristot encerrou sua fala com uma provocação:
“Eu pergunto a vocês: quando Lagoa Vermelha terá um shopping center ou um grande investimento de fora, se para trabalhar é preciso entrar na Justiça?”
Apesar da polêmica, a expectativa é de que a inauguração da unidade da Rede Bristot atraia grande público no sábado, marcando a chegada de mais uma importante empresa ao município.