Na manhã desta sexta-feira (18), o Palácio Piratini, em Porto Alegre, foi palco de uma importante reunião entre o Sistema FIERGS, o governo do Estado e o cônsul-geral dos Estados Unidos em Porto Alegre, Jason Green. Em pauta, os impactos econômicos da taxação de 50% imposta pelos EUA a produtos exportados do Brasil, que preocupa especialmente os setores industriais do Rio Grande do Sul.
Participaram do encontro o presidente da FIERGS, Cláudio Bier, o governador Eduardo Leite, secretários estaduais, economistas, representantes de entidades setoriais e líderes industriais. A intenção foi reunir subsídios e estratégias para que o diplomata norte-americano leve o posicionamento gaúcho à Embaixada dos EUA no Brasil, buscando mediação e diálogo com o governo norte-americano.
Indústrias e PIB em risco
Dados apresentados pelo economista-chefe da FIERGS, Giovani Baggio, apontam que o RS é o segundo estado mais afetado pela medida, com um impacto estimado de R$ 1,9 bilhão no PIB estadual. Setores como armas e munições, madeira e móveis, pescados e calçados relataram perdas já observadas com o anúncio da tarifa.
Cláudio Bier reforçou o tom de urgência e equilíbrio:
“É um momento de muito diálogo. Não podemos de maneira nenhuma acirrar ainda mais essa situação. A FIERGS está muito preocupada com esse cenário. Não podemos deixar passar nenhuma tentativa de acordo”.
O dirigente ainda anunciou que terá uma reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin na próxima segunda-feira (21), em Brasília.
Governador pede prorrogação e apoio federal
O governador Eduardo Leite defendeu que o governo brasileiro deve buscar uma prorrogação do prazo de entrada em vigor da nova tarifa, prevista para 1º de agosto, e que adote medidas emergenciais caso não haja mudança por parte dos EUA.
“Existem empresas no Estado que exportam praticamente 100% da produção aos Estados Unidos. Comunidades inteiras estão sob risco. E esse impacto também atinge empregos nos próprios EUA. É preciso tempo para negociação”, declarou Leite.
Presenças institucionais e empresariais
Estiveram presentes os secretários Artur Lemos (Casa Civil), Ernani Polo (Desenvolvimento Econômico) e Pricilla Santana (Fazenda), além do presidente da InvestRS, Rafael Prikladnicki. Também participaram Abicalçados, CMPC, Farsul, Federasul, Fecomércio, GM, Tramontina, Braskem, Dell, Movergs, Sinborsul, Verallia, entre outras entidades e empresas fortemente ligadas às exportações.
A mobilização demonstra o esforço conjunto para proteger empregos, renda e competitividade industrial, além de buscar soluções diplomáticas e sustentáveis para a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos.
Na manhã desta sexta-feira (18), o Palácio Piratini, em Porto Alegre, foi palco de uma importante reunião entre o Sistema FIERGS, o governo do Estado e o cônsul-geral dos Estados Unidos em Porto Alegre, Jason Green. Em pauta, os impactos econômicos da taxação de 50% imposta pelos EUA a produtos exportados do Brasil, que preocupa especialmente os setores industriais do Rio Grande do Sul.
Participaram do encontro o presidente da FIERGS, Cláudio Bier, o governador Eduardo Leite, secretários estaduais, economistas, representantes de entidades setoriais e líderes industriais. A intenção foi reunir subsídios e estratégias para que o diplomata norte-americano leve o posicionamento gaúcho à Embaixada dos EUA no Brasil, buscando mediação e diálogo com o governo norte-americano.
Indústrias e PIB em risco
Dados apresentados pelo economista-chefe da FIERGS, Giovani Baggio, apontam que o RS é o segundo estado mais afetado pela medida, com um impacto estimado de R$ 1,9 bilhão no PIB estadual. Setores como armas e munições, madeira e móveis, pescados e calçados relataram perdas já observadas com o anúncio da tarifa.
Cláudio Bier reforçou o tom de urgência e equilíbrio:
“É um momento de muito diálogo. Não podemos de maneira nenhuma acirrar ainda mais essa situação. A FIERGS está muito preocupada com esse cenário. Não podemos deixar passar nenhuma tentativa de acordo”.
O dirigente ainda anunciou que terá uma reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin na próxima segunda-feira (21), em Brasília.
Governador pede prorrogação e apoio federal
O governador Eduardo Leite defendeu que o governo brasileiro deve buscar uma prorrogação do prazo de entrada em vigor da nova tarifa, prevista para 1º de agosto, e que adote medidas emergenciais caso não haja mudança por parte dos EUA.
“Existem empresas no Estado que exportam praticamente 100% da produção aos Estados Unidos. Comunidades inteiras estão sob risco. E esse impacto também atinge empregos nos próprios EUA. É preciso tempo para negociação”, declarou Leite.
Presenças institucionais e empresariais
Estiveram presentes os secretários Artur Lemos (Casa Civil), Ernani Polo (Desenvolvimento Econômico) e Pricilla Santana (Fazenda), além do presidente da InvestRS, Rafael Prikladnicki. Também participaram Abicalçados, CMPC, Farsul, Federasul, Fecomércio, GM, Tramontina, Braskem, Dell, Movergs, Sinborsul, Verallia, entre outras entidades e empresas fortemente ligadas às exportações.
A mobilização demonstra o esforço conjunto para proteger empregos, renda e competitividade industrial, além de buscar soluções diplomáticas e sustentáveis para a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos.