A mudança de comportamento entre os jovens em relação à carteira nacional de habilitação (CNH) tem chamado atenção em Lagoa Vermelha. Segundo o responsável pelo CFC local, Daniel Polo, o desinteresse pela formação como condutor é uma realidade cada vez mais evidente.
Em entrevista ao Podcast Folha News, Daniel explicou que a busca pela primeira habilitação caiu significativamente entre os jovens nas últimas décadas. “Antes, principalmente os rapazes, aguardavam com ansiedade os 18 anos para poder dirigir. Hoje, muitos chegam com 21, 22 anos, sem saber dirigir e sem real vontade de aprender”, relatou.
O fenômeno, que acompanha uma tendência nacional, também se faz presente na cidade. “Há casos em que o jovem só inicia o processo de habilitação porque é incentivado pelos pais. A relação com o carro mudou, principalmente com o crescimento do transporte por aplicativo e outras formas de mobilidade urbana”, analisou Daniel.
Ele ainda destaca que o afastamento do jovem do processo de habilitação tem reflexos diretos na educação para o trânsito. “Quando o jovem não se interessa, perde-se a oportunidade de formar condutores conscientes desde cedo. Isso tem impacto direto na segurança das vias”.
Apesar das facilidades tecnológicas e da digitalização de etapas do processo, o instrutor aponta que o fator cultural tem pesado mais. “A CNH deixou de ser vista como um símbolo de autonomia e passou a ser tratada como uma obrigação burocrática por muitos. E isso, em cidades como Lagoa Vermelha, ainda é surpreendente”, completou.
A entrevista completa com Daniel Polo pode ser lida na edição do Jornal Folha do Nordeste que circula nesta sexta-feira, 16 de maio, e também está disponível em vídeo no canal de YouTube @folhanewslv.
A mudança de comportamento entre os jovens em relação à carteira nacional de habilitação (CNH) tem chamado atenção em Lagoa Vermelha. Segundo o responsável pelo CFC local, Daniel Polo, o desinteresse pela formação como condutor é uma realidade cada vez mais evidente.
Em entrevista ao Podcast Folha News, Daniel explicou que a busca pela primeira habilitação caiu significativamente entre os jovens nas últimas décadas. “Antes, principalmente os rapazes, aguardavam com ansiedade os 18 anos para poder dirigir. Hoje, muitos chegam com 21, 22 anos, sem saber dirigir e sem real vontade de aprender”, relatou.
O fenômeno, que acompanha uma tendência nacional, também se faz presente na cidade. “Há casos em que o jovem só inicia o processo de habilitação porque é incentivado pelos pais. A relação com o carro mudou, principalmente com o crescimento do transporte por aplicativo e outras formas de mobilidade urbana”, analisou Daniel.
Ele ainda destaca que o afastamento do jovem do processo de habilitação tem reflexos diretos na educação para o trânsito. “Quando o jovem não se interessa, perde-se a oportunidade de formar condutores conscientes desde cedo. Isso tem impacto direto na segurança das vias”.
Apesar das facilidades tecnológicas e da digitalização de etapas do processo, o instrutor aponta que o fator cultural tem pesado mais. “A CNH deixou de ser vista como um símbolo de autonomia e passou a ser tratada como uma obrigação burocrática por muitos. E isso, em cidades como Lagoa Vermelha, ainda é surpreendente”, completou.
A entrevista completa com Daniel Polo pode ser lida na edição do Jornal Folha do Nordeste que circula nesta sexta-feira, 16 de maio, e também está disponível em vídeo no canal de YouTube @folhanewslv.