COLUNISTAS
06/06/2025
Mercado imobiliário mantém estabilidade e revela novas tendências
Folha News recebeu em seu estúdio o diretor da Remax Lagoa Vermelha, Jean Gobbato, e a corretora associada Vanessa da Rosa. Em entrevista os profissionais analisaram o cenário atual do setor imobiliário na cidade, destacando crescimento, desafios, novas demandas e o papel da tecnologia no atendimento ao cliente.
Trajetória e mudanças
Jean iniciou no ramo imobiliário, em 2011, como autônomo. Em 2013 fundou a Valor Imobiliária, que se tornaria Remax em 2021, integrando uma rede presente em mais de 110 países. A mudança agregou know-how, estrutura e princípios alinhados ao seu ideal de gestão. “A Remax trouxe uma nova cultura, uma nova forma de fazer negócios”, afirma.
Crescimento sólido
O mercado de Lagoa Vermelha é estável e com oportunidades consistentes. “A cidade não vive grandes oscilações e a demanda se mantém constante, especialmente na compra e venda de imóveis urbanos e rurais”, avalia Jean. O diretor aponta que o maior patrimônio das pessoas ainda é o imóvel, tanto pelo valor financeiro quanto emocional.
Experiência e propósito
Vanessa, apaixonada pela profissão, afirma que ajudar alguém a conquistar sua casa é algo transformador. “Trabalhar com sonhos exige cuidado, atenção e dedicação. Nosso foco é entregar a melhor experiência possível”.
Planejamento é essencial
Ambos reforçam a importância do planejamento prévio por parte do cliente. “Antes de visitar imóveis, é essencial ter um orçamento definido, saber o que pode investir, verificar crédito e conhecer as etapas do financiamento”, alerta Vanessa. Evitar frustrações começa com organização.
Imóvel menor, mais conforto
A mudança no perfil das famílias e a praticidade fazem crescer o número de apartamentos. “A verticalização não é intensa, mas está presente. Hoje se busca menos espaço e mais funcionalidade”, destaca Jean. Manter uma casa grande já não é prioridade para muitos.
Custo e localização
Comparar casas e apartamentos exige olhar o padrão de construção e localização. “Apartamentos têm custo por metro quadrado mais alto, mas oferecem localização central, segurança e infraestrutura pronta”, observa o diretor.
O investidor local
O mercado também conta com investidores, mas Jean lembra: “Qualquer pessoa pode investir se houver planejamento. Nosso papel é orientar e ajudar a montar o melhor caminho”. A maioria dos negócios locais, no entanto, ocorre em faixas populares, especialmente dentro do programa Minha Casa, Minha Vida.
Agro é força econômica
Com raízes no interior, Lagoa Vermelha tem forte presença do agronegócio no mercado. “Produtores vendem parte das propriedades para adquirir imóveis urbanos. É comum”, comenta Jean. A Remax agora estrutura uma divisão própria voltada ao agro, com apoio de dados da Datagro.
Locações e comércio
A locação segue ativa, mas o comércio central enfrenta desafios com lojas fechadas. “A concorrência com o digital é real. Novas ideias e formatos precisam surgir”, diz Jean. A imobiliária busca agilizar o processo para oferecer mais dinamismo a esse segmento.
Tecnologia com humanidade
Para a dupla, a tecnologia é aliada, mas não substitui o contato pessoal. “Nada supera o olho no olho. Inteligência artificial pode agilizar, mas relacionamento é o que define bons negócios”, pontua Vanessa.
Expectativas positivas
A perspectiva é de crescimento, com contratação de mais corretores e foco em excelência. “Nosso diferencial é o compromisso com ética, transparência e resultados reais. Queremos mudar o mercado com profissionalismo”, conclui Jean.
A entrevista completa está disponível no canal @folhanewslv, no YouTube da Folha News.
Dia da Imprensa
Ênio Leal, gerente do Sicredi, visitou a Folha do Nordeste, na manhã de segunda-feira. Trouxe os cumprimentos do Sicredi ao jornal pelo transcurso do Dia da Imprensa ocorrido no dia primeiro de junho.
O Dia da Imprensa passou a ser comemorado no dia 1º de junho por ter sido neste dia, no ano de 1.808, que começou a circular, em Londres, o “Correio Braziliense”, o primeiro jornal genuinamente brasileiro, embora impresso no exterior, por obra de Hipólito José da Costa. É oportuno que Hipólito José da Costa é reconhecido como o Patrono da Imprensa Brasileira por ser o introdutor do jornalismo gráfico no país, na época em que a tipografia era proibida.
A data de 10 de setembro, que marcava o Dia da Imprensa, é alusiva ao surgimento da “Gazeta do Rio de Janeiro”, no mesmo ano de 1.808, três meses após o aparecimento do “Correio Braziliense”. O jornal era publicado pela Imprensa Régia criada por Dom João VI que se instalara no Brasil com sua corte, fugindo dos exércitos de Napoleão Bonaparte.
A “Gazeta do Rio de Janeiro” era uma publicação oficial dos soberanos e não um jornal independente e imparcial, comprometido com a verdade. O “Correio Braziliense” pregou a independência brasileira e, apesar de proibido, teve larga circulação no Brasil, graças à abertura dos portos.
CNJ garante direitos de jornais impressos
CNJ - Conselho Nacional de Justiça - em decisão recente, reforçou a legitimidade de publicações por empresas jornalísticas como veículos oficiais de publicidade legal. CNJ torna nulos os provimentos estaduais que restringiam a divulgação de atos extrajudiciais exclusivamente a plataformas administradas por entidades cartoriais.
Portanto, a decisão do CNJ garante o meio jornal como o mais efetivo e seguro para a veiculação de publicidade legal.
Para debater
Constituição Federal deve ser alterada para permitir registro de candidatos a cargos políticos sem filiação partidária?