COLUNISTAS

Pois, meus amigos, volto ao tema da agricultura, onde vivi meus primeiros e saudáveis anos ao lado de meu pai, um pequeno e muito trabalhador rural. Sim, sim, seu Adão Pinto de Andrade, meu pai, foi um homem de muito trabalho. Duras batalhas para roçar capoeira, queimar, plantar trigo e milho em Santa Luzia. Na base da foice os roçados, lavrando a terra a pescoço de boi, semeando trigo a mão, cortando de foicinha e maquinando em velhas máquinas, trilhadeiras, puxadas a boi, estáticas, com motor a gasolina que trilhavam até 80 sacas de trigo num dia de intenso trabalho com vários homens atuando sob a forma de Mutirão, muito comum nas terras de Pedro Chilante e no Paiol dos Satírias em Santa Terezinha, onde fui em guri e fiquei acampado por lá, ajudando e cuidando o paiol na hora da planta ou da colheita.

Ao falar hoje sobre a agricultura, recordei estes memoráveis tempos quando se plantava sem veneno, sem adubo, sem herbicidas. E, quem trabalhava e plantava direitinho, colhia bem o seu milho, feijão e trigo para alimentar a família vendendo o excedente. Naqueles temos não existia crise nem endividamento. As pessoas plantavam usando seus parcos recursos, sem financiamento de bancos ou cooperativas. O bom milho servia para quase tudo, dava farinha, a canjica, a quirela e o rolão para tratar os porcos e os bois carreiros. 

Que tempos aqueles, hein? Muito, muito diferente de hoje com alta tecnologia, com alta produtividade, mas também com financiamento e com grandes endividamentos, com crises e mais crises. Na década de 1950 há mais de 70 anos, não havia qualquer cobertura para a agricultura, não havia financiamento, não havia exportação mesmo porque produzimos para comer. 

Hoje, o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo e mesmo assim, vivemos enorme crise de endividamento. Então, dá pra se dizer que só produzir e exportar, só aumenta a crise. Deixo as recordações e a reflexão. Temos que mudar o foco. Produzir sim, mas não só exportar. Temos que   industrializar o que produzimos, para não continuar na trilha da miséria rica (Produz muito e continua pobre).

 

 

 

O ESPÍRITO DE NATAL CHEGANDO e abraçando a todos. Crianças grandes e pequenas, só pensam naquele presente, naquela visita, naquela pintura e limpeza da casa

 

AS RUAS E AVENIDAS enfeitadas, iluminadas, parecem estar já em festa para a grande data que marca do mês de dezembro, para grandes e pequenos.

 

OS PREPARATIVOS AUMENTAM. Todos ficam mais afoitos, mais eufóricos, mais alegres, mais esperançosos. Seja a mãe pelo filho distante. O pai à espera da filha que disse que este ano vem.

 

OU SEJAM OS NETOS E SUA BARULHEIRA GOSTOSA. Que anunciam para os vovôs que estão à espera dos presentes e garantem a presença no Natal. A motivação é intensa.

 

NINGUÉM FICA DE FORA desta festa, a maior de todas. A festa da família. Todos se preparam, vão às compras. Não importa o preço, se muito caro ou baratinho. O importante é dar e receber um presente.

 

AS OPÇÕES E ENCOMENDAS SE MULTIPLICAM Cada um dá o que tem e o que pode. Se apenas um abraço afetuoso, que seja. Já é bastante. Vale muito se dado com amor e afeto

 

SEM EXAGEROS NOS GASTOS já que o cobertor está curto 8 em cada 10 famílias brasileiras estão endividadas. Então, vamos com calma, presenteie dentro de tuas possibilidades. Sem dar o passo maior que a perna.

 

A VIDA NO CAMPO ESTÁ DIFÍCIL. Milhares de produtores rurais enfrentam enormes dificuldades. Muitos deles em nossa região não estão conseguindo plantar por falta de dinheiro, falta de crédito.

 

UM BRUTAL ENDIVIDAMENTO, campeia solto pelos pagos do agronegócio. As frustrações, secas e enchentes, e agora chuvas de granizo e temporais, ampliam o quadro de dificuldades.

 

MESMO COM UMA SAFRA BOA as dificuldades não se resolvem em função dos preços ofertados que não cobrem os custos e estão abaixo dos preços mínimos.

 

HORÁRIOS ESPECIAIS NAS REPARTIÇÕES PÚBLICAS dentro do espírito natalino muitas prefeituras dão um presente especial a seus funcionários. Trabalham só num único expediente durante o mês de dezembro e alguns vão até março. Mas ganham o salário integral! Vivas!

 

CAPÃO BONITO NÃO. A prefeita Marizete, que fez aniversário na quarta feira, não entra nessa onda e vai mesmo de expediente cheio para os funcionários do município

 

GENTE DE NARIZ TORCIDO não gostando muito de ter que trabalhar o dia todo, em dois expedientes, manhã e tarde. Fica fria prefeita, o povo que paga o salário dos funcionários, está adorando.

 

EM TEMPOS DE CRISE. E DIFICULDADES A regra recomendada para sair desta situação, é trabalho. Trabalho durante o expediente inteiro, sem a benesse do meio turno! Parabéns Prefeita MARIZETE. Um belo exemplo o seu.

 

A CASA DAS ENTIDADES. Na Lagoa Vermelha 5 entidades representativas da sociedade; ATAPELVE, Proteção aos Animais, ALU, AZALÉIA e Associação de Poetas e Escritores receberam suas salas onde vão desempenhar suas atividades. Gesto grande do prefeito Eloir

 

ESCRITORES E POETAS NO LEGISLATIVO. Aconteceu na sessão do dia 1º de dezembro, um momento especial quando os Poetas e Escritores foram recebidos na Câmara de Vereadores e entregaram a cada vereador um exemplar de Letras de Minha Terra, coletânea lançada na Feira do Livro.

 

MUITAS MANIFESTAÇÕES DOS VEREADORES destacando o bom trabalho desenvolvido pela Associação dos Poetas e Escritores de Lagoa Vermelha, que por sua vez, manifestaram o agradecimento aos vereadores pelo reconhecimento e incentivo a este trabalho em favor da Cultura.

 

UM NÚMERO EXPRESSIVO DE POETAS E ESCRITORES compareceu à Câmara de Vereadores neste momento de reconhecimento e confraternização. A entidade cultural falou de seus planos para o ano que vem em favor da Cultura e tradições lagoenses