COLUNISTAS

07/11/2025

Novo livro de Cid Jorge: “Lendas e Assombrações de Lagoa Vermelha”
Cid Jorge lança mais um livro sobre Lagoa Vermelha. Trata-se de uma obra nascida do convívio com os moradores mais antigos e das histórias que atravessam gerações contadas à luz do fogão ou nas calçadas silenciosas das noites frias da serra. Cid refere-se ao período que residiu em Lagoa Vermelha onde foi funcionário do Banco do Brasil.
O livro reúne relatos incríveis que não podem se perder com o tempo. Entre eles estão: A surpreendente origem do nome da lagoa que deu o nome à cidade, narrada sob um ângulo literário inédito; A história do Monge e da Fonte, um comovente testemunho de fé que cresce com o passar dos anos; a lendária imagem de São Bom Jesus, de Capão Bonito do Sul, cuja força desafia até os mais incrédulos - e os pecadores devem pensar duas vezes antes de tentar carregá-la; O milagre do Menino Deus; a intercessão de Santo Antônio, sempre providencial; E o último baile de Albênzio Barison, que dançou pelos clubes da cidade como nenhum vivo jamais dançou.
Cid Jorge afirma: “cada história é um fragmento da alma lagoense, uma ponte entre o sagrado e o misterioso, entre o real e o imaginado - e todas revelam a riqueza cultural e espiritual que faz de Lagoa Vermelha um lugar único no Rio Grande do Sul. O autor revela: “tenho dedicado boa parte do meu tempo a escrever sobre Lagoa Vermelha, movido por dois propósitos muito claros: preservar a tradição oral da cidade e agradecer a acolhida generosa que sempre recebi de seu povo. 
 Cid Jorge ressalta que a sua obra é “um tributo à memória, à fé e à imaginação do nosso povo”. Sobre as histórias relatadas, lembra: “o que o povo crê, é.… mesmo que não tenha sido” e ninguém jura que é verdade - mas também, ninguém se atreve a dizer que é mentira”.
O livro custa R$ 49,00, sem cobrança de frete ou postagem. Ao adquiri-lo, você ajuda a manter viva a memória da cidade e contribui para que novos livros sobre Lagoa Vermelha sejam publicados. A aquisição do livro pode ser feita pelo pix: 003.830.155-53. Ao efetuar o pagamento, lembre-se de enviar o seu endereço completo.
Cid Jorge finaliza: muito obrigado a todos que acreditam na força das nossas histórias - porque Lagoa Vermelha continua viva em cada lenda contada.
 
Vacaria comemora
elevação da Comarca
para entrância final
Com participação decisiva da Ordem gaúcha, um projeto de lei para melhorar a prestação jurisdicional à sociedade e o exercício profissional da advocacia foi aprovado, recentemente, pelo plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS), O projeto eleva a entrância de 13 comarcas e cria 23 novas varas e juizados, sendo 15 delas chamadas de “varas sem carimbo”, cuja definição e competência vão variar de acordo com as necessidades 
 
Avanço significativo: 
39 elevações de entrância
A aprovação elevará para entrância final as Comarcas de Alvorada, Bento Gonçalves, Ijuí, Lajeado, Santa Rosa, Tramandaí e Vacaria; e para entrância intermediária as Comarcas de Guaporé, Igrejinha, Nova Prata, Portão, Tenente Portela e Teutônia.
Com a elevação de entrância dessas 13 comarcas (cuja mudança de nível foi aprovada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) em 18 de outubro de 2024), a OAB/RS celebra um número histórico. Desde 2022, a mobilização da entidade já conquistou a mesma mudança em outras 26 Comarcas. Sendo assim, as conquistas no tema chegam a 39. Antes disso, não havia elevação de entrância há 10 anos no Estado.
 
Reforma Tributária: 
municípios reclamam 
perdas anuais de R$ 5 bilhões
Municípios representados pela sua entidade - a Confederação Nacional de Municípios (CNM) -  criticam a falta de responsabilidade fiscal e cooperação federativa na aprovação do Projeto de Lei que propõe alterações nas regras de tributação do Imposto de Renda, sem dispositivo que estabeleça a compensação financeira aos Entes locais. Estimativas da CNM apontam que, sem essa compensação, os Municípios sofrerão perdas anuais de R$ 5,1 bilhões, tendo em vista que são responsáveis pela arrecadação do Imposto de Renda sobre os salários de seus servidores.
A entidade atuou pela aprovação da Emenda 8 ao projeto a fim de assegurar uma compensação objetiva e proporcional às perdas efetivas dos Municípios, determinando que, anualmente, pelos próximos seis anos, seja apurada, Município a Município, a eventual redução de arrecadação, tomando-se como referência o ano de 2025, corrigido pelo IPCA, e cabendo à União o ressarcimento integral dessas diferenças. 
Os méritos do Projeto de Lei são conhecidos e incontestáveis: a ampliação da isenção de imposto de renda de 2 salários mínimos a R$ 5 mil, assim como o desconto progressivo até R$ 7 mil, fornecerá importante alívio financeiro para milhões de brasileiros e a tributação mínima para rendimentos acima de R$ 600 mil por mês fornecerá compensação e justiça tributária. Porém, cabe destacar que a compensação definida no PL será suficiente para cobrir a queda de arrecadação da União com a ampliação da isenção, mas essa neutralidade não é verdadeira entre os Entes municipais.  
Para os Municípios, a isenção passa por dois canais: a perda imediata do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), estimada em R$ 4,6 bilhões, será em parte ou integralmente compensada pela instituição da tributação mínima do IRPF. E, mais preocupante, será a perda de arrecadação própria, estimada em R$ 5,1 bilhões, que é o imposto de renda que o Município recolhe do seu servidor. Essa perda, diferentemente da perda do FPM, não será compensada em sua totalidade pela instituição da tributação mínima do IRPF.
 
Tema para debate
Quando será resolvida a situação da BR-470 no trecho situado no perímetro urbano?

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