COLUNISTAS
03/10/2025
UM NOVO MARCO NA AVENIDA AFONSO PENA
A Integral, sob a liderança visionária do fundador Ivo Bassani e a atuação empreendedora dos filhos Ana Paula Vieira Bassani e André Bassani, apresenta mais uma iniciativa ousada em Lagoa Vermelha: o Edifício Verona.
Localizado na Avenida Afonso Pena, esquina com as ruas Ernesto Bigarella e Nano Pereira, o empreendimento já nasce com o título de pioneiro: será o primeiro prédio de 20 andares do município, um marco arquitetônico e urbano que reforça a vocação empreendedora da família Bassani.
Não é de hoje que o nome Bassani está ligado ao desenvolvimento urbano da cidade. Com mais de 50 anos de atuação na construção civil, a família construiu uma trajetória sólida e de credibilidade. São inúmeros prédios que hoje abrilhantam a Avenida Afonso Pena, a principal via de Lagoa Vermelha, transformando a paisagem urbana e oferecendo empreendimentos de alto padrão que se tornaram referência regional.
O Edifício Verona simboliza a continuidade desse legado, unindo tradição e inovação. Ao mesmo tempo em que preserva a marca da Integral - “sempre uma grande obra em construção” -, projeta a cidade para um novo patamar de verticalização, consolidando Lagoa Vermelha como polo em expansão.
Com previsão de construção em 2026, o Verona não será apenas mais um prédio: representará a força do espírito empreendedor da família Bassani e a confiança no futuro de uma cidade que cresce, moderniza-se e valoriza sua principal avenida como cartão de visitas.
Em breve, através da mídia, o Edifício Verona será apresentado para clientes e amigos.
A CONTRADIÇÃO E O PAPEL DE UM VEREADOR
Na última sessão da Câmara de Vereadores, o vereador Viego Santos (PL) decidiu usar a tribuna para reagir à matéria publicada pelo Folha do Nordeste na edição de 26 de setembro, sob o título: “Divergência expõe contradições do PL de Lagoa Vermelha na votação da moção de repúdio”.
A reação, no entanto, em vez de esclarecer, apenas reforçou aquilo que a própria reportagem havia destacado: a existência de posições diferentes dentro do mesmo partido.
DIVERGÊNCIA É FATO, NÃO INTERPRETAÇÃO
A matéria foi objetiva: houve divergência no PL. Viego votou a favor da moção de repúdio à “PEC da Blindagem”, Cleon Piva votou contra e Márcio Marques (Maninho) esteve ausente - ausência que o próprio texto já havia registrado como involuntária.
Portanto, não há espaço para falar em “equívoco” por parte do Folha do Nordeste. Divergência não significa ruptura partidária, mas sim a constatação de que, diante de um tema polêmico, os vereadores da mesma sigla assumiram posições distintas. Isso não é invenção, é a realidade registrada em ata e em plenário.
QUANDO O FOLHA DO NORDESTE É ACUSADO INJUSTAMENTE
Durante sua manifestação, Viego afirmou que “querem dividir o PL”. Essa declaração não procede. O papel do Folha do Nordeste é noticiar e analisar os fatos - e o fato, inegável, é que houve divergência de votos. Relatar uma divisão em determinada votação não significa promover discórdia, mas simplesmente cumprir o dever jornalístico de informar a população.
Atribuir ao Folha do Nordeste a intenção de “dividir” é uma estratégia perigosa, que tenta transferir responsabilidades. O jornal não criou os votos diferentes de Viego e Cleon, tampouco a ausência de Maninho. Apenas registrou e interpretou o ocorrido. Quem deu origem à divergência foi a própria bancada do PL, com seus posicionamentos distintos.
A DECLARAÇÃO QUE RESTRINGE A REPRESENTAÇÃO
Outro ponto delicado foi a afirmação de que Viego deve satisfação apenas aos “397 votos” que recebeu. Esse argumento é, no mínimo, preocupante.
Ao ser eleito, um vereador não se torna representante de um grupo restrito, mas de toda a população do município. Sua responsabilidade é coletiva. Ao reduzir seu papel ao número de votos que o elegeu, o parlamentar apequena a função e demonstra desconhecimento sobre a essência do mandato legislativo.
CRÍTICA NÃO É ATAQUE, É DEMOCRACIA
A informação jornalística feita pelo Folha do Nordeste não é ataque pessoal, mas exercício democrático. O jornal apontou uma contradição política visível e pública. Esse é o papel de um veículo de imprensa responsável: fiscalizar, analisar e provocar reflexão.
Tentar desqualificar a crítica ou tratá-la como afronta pessoal é inverter valores e enfraquecer o debate político.
A NECESSIDADE DO DEBATE PÚBLICO
A democracia não se sustenta no silêncio nem na negação da realidade. Ela se fortalece no debate franco, na aceitação das diferenças e no reconhecimento de que todo agente público será fiscalizado, questionado e analisado.
Mais do que se incomodar com manchetes, vereadores devem compreender que a crítica é parte da vida pública. Divergências não são criadas pelo Folha do Nordeste, mas pelos próprios fatos que se desenrolam dentro do plenário.
DEBATE TRANSPARANTE
A reação do vereador Viego, ao invés de neutralizar a crítica, ampliou ainda mais a contradição. Tentou negar a divergência, mas confirmou que ela existiu. Tentou restringir sua responsabilidade aos seus eleitores, mas reforçou que a função de vereador exige compromisso com toda a cidade. E, ao insinuar que o Folha do Nordeste quer dividir o PL, incorreu em um erro grave: a divisão não foi criada pela reportagem, mas pelos próprios votos divergentes registrados na sessão.
O Folha do Nordeste não tem compromisso com agradar, mas com relatar, analisar e interpretar a vida pública. É assim que se fortalece a democracia: no debate transparente, na crítica responsável e na consciência de que mandatos públicos são sempre maiores do que números de urna.
DIVERGÊNCIAS NO ano LEGISLATIVO
No processo democrático, divisões de pensamento sempre existirão. E neste início de legislatura em 2025, a base aliada em Lagoa Vermelha também apresenta sinais de desencontros em algumas posições. A sintonia, como se sabe, nunca é perfeita. O que se percebe nos bastidores é que setores influentes do PP, partido que comanda o município, não estão satisfeitos com alguns movimentos do vereador Viego Santos (PL). Não se trata de ruptura entre PP e PL, mas de uma análise atenta por parte dos governistas sobre os rumos do aliado.
O PAPEL DO PL NA BASE GOVERNISTA
A diversidade de opiniões no Legislativo é natural e faz parte do jogo democrático. Entretanto, dentro da base governista, onde se espera maior alinhamento, cada voto ou manifestação destoante gera repercussão. Foi exatamente o que ocorreu no caso de Viego Santos, cujas posições recentes têm causado certo desconforto entre quadros importantes do PP.
O partido que lidera o Executivo acompanha com atenção esses sinais, pois é responsável por manter a coesão da base. As atitudes do vereador são vistas com cautela, já que pequenas divergências, embora não comprometam o projeto político no curto prazo, podem fragilizar o discurso de unidade.
Ainda assim, é importante frisar que o PL desempenha papel significativo no governo municipal, não apenas como aliado político, mas também como protagonista na gestão. O partido ocupa três secretarias municipais de relevância: Ivan Barreto, da Ação Social, Maiara Zaparoli, do Planejamento, e Carlos Bombassaro, da Educação, além da presença no Departamento Jurídico, com Carlos Magno Dondé de Oliveira e chefia de gabinete, com Alvicio José Teles.
REPRESENTATIVIDADE NO LEGISLATIVO
No Legislativo, o PL também tem peso expressivo, com três vereadores - Viego Santos, Márcio Marques e Cleon Piva. Além disso, participa da mesa diretora da Câmara, comandada pelo PP, reforçando sua condição de aliado estratégico na governabilidade.
Esse conjunto de fatores torna o PL peça-chave no equilíbrio da base, tanto do ponto de vista político quanto administrativo. Por isso, eventuais ruídos entre PP e PL merecem atenção especial, já que repercutem não apenas no plenário, mas também dentro da estrutura do Executivo municipal.
UM SINAL DE ALERTA
O que se observa neste início de ano legislativo não é uma ruptura, mas um sinal de alerta. As divergências existem e precisam ser administradas com maturidade política. O PP, como partido governista, deve agir para manter o equilíbrio, enquanto o PL, ciente de sua relevância estratégica, terá de medir cada passo, sob pena de transformar diferenças pontuais em desgaste desnecessário.
OLHARES VOLTADOS PARA 2026
Se no início do ano legislativo já se notam pequenas divergências dentro da base, é preciso projetar também o que virá em 2026, ano de eleições gerais. Cada partido, inevitavelmente, terá seus próprios pretendentes à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal, e não há nada de anormal nisso. Pelo contrário: faz parte do jogo democrático que cada sigla busque fortalecer seus quadros, cada uma apoiando o seu candidato.
Nos bastidores, isso já é dado como certo: haverá, sim, divisão de pensamentos. E não se trata de ruptura, mas de uma movimentação natural quando interesses eleitorais estão em pauta. O eleitorado é disputado voto a voto, e a lógica partidária impõe que cada legenda valorize seus representantes.
A BASE GOVERNISTA NO TABULEIRO
Por ser maioria no Legislativo e por deter o comando da Prefeitura através do PP, em aliança direta com o Podemos, a base governista carrega peso extra nesse cenário. É justamente aí que as divergências tendem a aparecer com mais nitidez, sobretudo quando se fala em apoio a candidatos à Assembleia e à Câmara Federal.
Ninguém espere unanimidade. A unidade da base na administração municipal não significa, necessariamente, uniformidade nas escolhas eleitorais. O desafio será administrar esse processo sem que as diferenças legítimas de 2026 abalem a condução política e administrativa do município.
AS CRÍTICAS AO PT E O DISCURSO DA DEPENDÊNCIA
Na sexta-feira, 26, durante visita a Lagoa Vermelha, o deputado federal Giovani Cherini, presidente estadual do PL, não poupou críticas ao Partido dos Trabalhadores. Para ele, o PT transformou o Bolsa Família em um instrumento de perpetuação da miséria, criando dependência em vez de autonomia. “Quanto mais pobres, mais o PT cresce”, afirmou, ao defender que o programa seja substituído por uma renda mínima de caráter temporário, capaz de garantir dignidade enquanto a pessoa não conquista independência financeira.
Cherini também questionou o contraste entre avanços sociais e o que chamou de “retrocesso político” promovido pela esquerda. Ressaltou que a dependência assistencial fortalece governos, mas enfraquece cidadãos. Seu discurso, marcado pela dureza, procurou vincular o projeto petista à manutenção da pobreza como estratégia de poder.
O tom adotado pelo presidente estadual do PL indica o caminho que o partido pretende seguir: polarizar abertamente com o PT, apontando contradições, reforçando valores da direita e mobilizando a base em torno de uma bandeira clara contra o retorno ou a continuidade de políticas que, em sua visão, alimentam a dependência social.


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