COLUNISTAS

A recente visita das lideranças estaduais do PL a Lagoa Vermelha não foi apenas um encontro de partido. As falas de Giovani Cherini, deputado federal e presidente estadual da sigla, e de Adriane Cerini, presidente estadual do PL Mulher, refletiram o momento vivido pela direita no Brasil, a consolidação do PL como maior bancada federal e a busca por capilaridade nos municípios gaúchos.

 

Cherini conduziu sua manifestação com dois eixos claros: a defesa intransigente da identidade de direita e a valorização da memória política. Ao criticar a esquerda e o PT, usou exemplos cotidianos para demonstrar como, na sua avaliação, a sociedade brasileira avançou, mas segue correndo riscos de retrocesso. “Não existe coluna do meio. Ou se está à direita ou à esquerda. Nossa bandeira foi levantada por Jair Bolsonaro, e precisamos segui-la com firmeza”, disse, ao destacar que neutralidade política é, em sua visão, sinônimo de omissão.

O parlamentar foi incisivo em críticas ao Bolsa Família, que classificou como instrumento de dependência social. Para ele, a alternativa está na criação de uma renda mínima que estimule a autonomia dos cidadãos, em vez da permanência na miséria. “Quanto mais pobres, mais o PT cresce. Nós defendemos dignidade, não dependência”, reforçou.

Além do tom ideológico, Cherini reforçou a importância de obras e emendas como forma de concretizar compromissos. Citou a destinação de recursos para a Escola Agrícola Desidério Finamor, para o Hospital São Paulo e anunciou uma nova emenda no valor de R$ 360 mil para a Polícia Rodoviária Federal de Lagoa Vermelha, voltada à aquisição de veículo de serviço. O gesto sinaliza atenção não apenas às áreas sociais e educacionais, mas também à segurança pública.

 

Se Cherini deu o tom da política nacional e do embate ideológico, Adriane Cerini fez da sua fala uma defesa da ampliação do protagonismo feminino. Relembrou que as mulheres representam 53% da população e a maioria do eleitorado brasileiro, ressaltando que não se pode pensar em futuro político sem a presença ativa desse segmento. “Onde o partido está organizado, as mulheres estão presentes, ajudando a consolidar a direita no Estado”, afirmou.

A presidente estadual do PL Mulher anunciou oficialmente que a secretária de Planejamento de Lagoa Vermelha, Maiara Zaparoli (PL), será a nova presidente do PL Mulher no município, gesto interpretado como uma aposta na renovação de lideranças locais.

Adriane também detalhou as emendas já viabilizadas por Cherini, que superam R$ 3 milhões em Lagoa Vermelha, passando por áreas como agricultura, esporte, saúde, infraestrutura e assistência social. Para ela, os recursos são parte concreta do compromisso do partido com o município.

Por fim, convocou as lideranças locais para o ato que contará com a presença de Michelle Bolsonaro, no dia 25 de outubro, em Soledade. O evento deve reforçar a conexão entre a base gaúcha e a ex-primeira-dama, hoje considerada uma das figuras centrais no projeto político nacional do PL.

 

A reunião em Lagoa Vermelha serviu como um ponto de convergência. De um lado, Cherini reafirmou a identidade do PL como partido de direita e fez críticas duras ao PT, chamando atenção para o embate eleitoral de 2026. De outro, Adriane apresentou a face da mobilização feminina, ampliando espaço para as mulheres dentro da sigla e sinalizando renovação.

Ao final, ficou evidente que o encontro teve um duplo papel: prestar contas das ações já realizadas em Lagoa Vermelha e preparar terreno para os próximos embates políticos, em sintonia com a estratégia nacional do PL.

 

O ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Desembargador Leo Lima, pertencente a tradicional família de Lagoa Vermelha, esteve, recentemente, em sua terra Natal, para rever amigos. Nas visitas estava acompanhado por José Carlos dos Santos, ex-funcionário da CESA local e pelo advogado Joel Muliterno.

Leo Lima também visitou a redação do jornal Folha do Nordeste.

 

A Câmara dos Deputados deu sinal verde para uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês. O plenário aprovou  quarta-feira (1º) o projeto, que ainda precisa passar pelo Senado Federal antes de começar a valer em 2026.

Além de promessa da última campanha, a isenção do IR também é a principal aposta do PT para alavancar a popularidade de Lula em ano eleitoral. A medida ainda inclui um desconto no imposto de quem ganha entre R$ 5.000 e R$ 7.350 mensais.

Ao todo, a desoneração da base da pirâmide de renda deve beneficiar até 16 milhões de contribuintes a um custo de R$ 31,2 bilhões no ano que vem. Para compensar a perda desses recursos, o governo propôs a criação de um imposto mínimo sobre a alta renda, também aprovado apesar das resistências.

 

Integrantes da Loja Maçônica Atalaia do Norte, tendo à frente o Venerável Mestre (presidente) Antônio Fávaro, realizaram, esta semana, visita de cortesia ao jornal Folha do Nordeste.

 

Qual o Senador gaúcho que se destaca no Senado Federal?