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Na sessão de segunda-feira, 22, o vice-presidente da Câmara de Vereadores de Lagoa Vermelha, Luiz Carlos Kramer (PP), fez um pronunciamento incisivo sobre os desafios da saúde pública e as responsabilidades atribuídas ao município. O parlamentar criticou o Sistema Único de Saúde (SUS), destacou os limites do orçamento local e saiu em defesa da administração do prefeito Eloir Morona (PP).

 

Kramer trouxe à tribuna uma chamada de capa do jornal Zero Hora que evidenciava filas de até um ano para consultas especializadas pelo SUS. Segundo ele, a raiz do problema está na má distribuição de recursos federais: "Quem administra o SUS é o Governo Federal. O dinheiro vai para Brasília e de lá é repartido. Mas nem sempre chega na ponta. Municípios pequenos, como Caseiros, Ibiraiaras, Capão Bonito do Sul e a própria Lagoa Vermelha, não têm condições de suprir toda a demanda", afirmou.

O vereador ressaltou que a lei exige que Estados apliquem 12% do orçamento em saúde, o que não tem sido cumprido. Em contrapartida, Lagoa Vermelha investe 27%, mais que o dobro do mínimo legal: "Estamos fazendo das tripas coração” para dar conta de especialidades que nem são obrigação do município. Isso mostra responsabilidade e esforço, mesmo quando União e Estado falham", destacou.

 

Em resposta a críticas feitas por vereadores da oposição, Kramer reforçou a trajetória do prefeito Eloir Morona e seu histórico de oito anos à frente da Secretaria de Saúde: "O prefeito não foi eleito pelos lindos olhos, mas pelo trabalho que fez. Hoje a realidade é diferente do passado, quando o cidadão precisava enfrentar filas de madrugada para conseguir uma ficha de consulta".

Ele mencionou a contratação de especialistas como neurologista e pneumologista e lembrou que, em casos específicos como o autismo, o município busca apoio em centros regionais, como o Cirenor, em Sananduva.

 

Kramer criticou ainda a retirada de pauta, no Senado, de um projeto que destinaria recursos aos municípios para atender autistas e neurodivergentes: "Era uma oportunidade de aliviar a sobrecarga local, mas o governo pediu para retirar. Enquanto isso, a demanda só aumenta e sobra para os municípios darem conta de algo que é obrigação do SUS", disse.

 

O progressista também se posicionou em relação à polêmica envolvendo postagens da vereadora Charise Bresolin (PP), que geraram um requerimento do PDT para análise pelo Ministério Público. Kramer rejeitou o envolvimento da Câmara em questões pessoais: "Se alguém se sentiu ofendido, que use o próprio nome e acione o Ministério Público. Não é correto arrastar a Câmara para disputas de redes sociais. Cada um é responsável pelo que publica".

 

Para concluir, Kramer fez um apelo pela responsabilidade institucional: "A Câmara deve se ocupar das pautas que interessam à comunidade. Problemas pessoais ou de redes sociais devem ser resolvidos fora daqui. Nosso papel é discutir soluções para Lagoa Vermelha".

 

A única empresa que concorre à concessão dos aeroportos de Passo Fundo e Santo Ângelo é a ECB Group, do empresário passo-fundense Erasmo Battistella. A informação foi confirmada em ata de recebimento dos envelopes na manhã de ontem, quinta-feira (25) pelo governo do RS. 

Em análise preliminar da garantia da proposta, a Comissão Permanente de Licitações da Central de Licitações do RS verificou a regularidade formal, integridade e conformidade com as disposições do edital da empresa. 

Agora, os envelopes com a proposta econômica e documentos de habilitação ficarão na sede da B3, em São Paulo, onde acontece o leilão nesta sexta-feira (26), a partir das 10h.

Battistella é o dono da fabricante de biocombustíveis Be8 e o empresário por trás de grandes empreendimentos, como a reforma do centenário Instituto Educacional (IE) e o Icon ECB, complexo de prédios em construção no bairro Boqueirão, além da nova usina de etanol e glúten vital, estimada em R$ 1 bilhão.  (AgêncIa RBS)

 

O governador Eduardo Leite sancionou, quarta-feira desta semana a lei que cria a secretaria da Mulher e apresentou a enfermeira e ex-prefeita de Cristal, Fábia Richter, como titular da pasta. A iniciativa fortalece políticas públicas voltadas à promoção dos direitos das mulheres, à proteção contra a violência e à ampliação da autonomia econômica.

Em sua fala, Governador Eduarto Leite ressaltou que a criação da secretaria é mais um reflexo de como tem buscado fazer seu governo. “A sanção desta lei reflete a política como eu acredito, do diálogo, em que se respeitam as diferenças e se coloca energia na construção e solução dos problemas para nossa população. 

 

Governo do RS lançou, na quinta-feira (25/9), o Programa SUS Gaúcho. A solenidade foi realizada no Palácio Piratini e contou com a presença da secretária da Saúde, Arita Bergmann, e de representantes de municípios, além de entidades ligadas à saúde de todo o Estado.

O SUS Gaúcho prevê investimentos adicionais na saúde estadual. Os recursos serão aplicados na redução das filas para atendimento especializado, no aumento da capacidade de atendimento das portas de entrada de urgência e emergência dos hospitais, no incentivo às equipes de saúde mental, entre outras áreas. Até o final do ano, serão aplicados R$ 267,7 milhões.

 

SUS gaúcho vai melhorar a saúde pública no Rio Grande do Sul?