COLUNISTAS
Depois do 20 de setembro 26/09/2025
Os primeiros dias deste mês permitiram aos gaúchos momentos de muitas comemorações. Primeiro, a Semana da Pátria, depois, a Semana Farroupilha, se encerrando com o Dia do Gaúcho comemorado em todos os quadrantes do Estado, com uma vibração muito intensa, parecendo maior que as anteriores. Este verdadeiro delírio dos gaúchos me lembrou uma frase do Paulo Sant’Ana, quando afirmou que “chega ser impressionante esta veneração dos gaúchos por seu pago, é um dos maiores fenômenos sociológico”.
Verdade que o mês de setembro é marcante, além da Semana da Pátria e do Dia do Gaúcho, vem o Dia da Árvore, comemorado no dia 21 em todo o Brasil. Sobre essa data já li muita coisa explicando qual a razão dessa homenagem e o motivo dela acontecer. Essa reverência acontece pela simples razão de que as árvores são o maior símbolo da evolução do reino vegetal.
Depois, cada planta tem um significado dentro da natureza, mas as árvores nos chamam mais a atenção para as maravilhas da vida vegetal. Além do mais, elas têm extraordinária importância para a maioria dos ecossistemas e para a própria humanidade. Por isso a importância da preservação, visto que sua ausência ou diminuição pode levar a perda da biodiversidade, a impactos climáticos e a conflitos sociais.
Infelizmente não é o que se vê hoje em dia, porque diariamente veículos de comunicação noticiam corte de árvores aqui e acolá. É inacreditável, mas é o que acontece todos os dias, sem pudor. Esse ato destruidor é ilegal e pode levar, em curto espaço de tempo, a consequências negativas e desastrosas ao meio ambiente.
Lei que proíbe tem, mas a eficácia de fiscalização e as penalidades não são severas como deveriam ser, fatores que podem contribuir para o desmatamento e o corte ilegal de árvores. Por aqui, ressalvo o esforço da Patram que, mesmo sem condições e melhores aparatos, faz o seu papel com fidelidade. Educação ambiental e engajamento comunitário podem contribuir para a proteção das árvores.
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ALÔ, DR. OSCAR - Você trouxe um tema espetacular na sua última coluna, baseado no livro “Um país sem excelências e mordomias”, obra da jornalista brasileira Cláudia Wallin, onde mostra que a Suécia não é só paraíso de loiras de olhos azuis. Muito pelo contrário, é uma nação de povo que preza pela cultura da vida e pelo respeito. Imagine o Brasil sem mordomias e excelências, que potência seria perante o mundo. Mas isso é utopia por aqui, como ficou demonstrado com a aprovação da PEC da Blindagem recentemente, que amplia e beneficia os parlamentares mais uma vez. Em verdade, falta-nos seriedade e cultura, inclusive do povo, que, em sua maioria, não busca conhecimento, arte e lê quase nada. Lembro Dr. Oscar, quando essa moça, hoje senhora, lançou esse livro no programa do Jô Soares há uns 20 anos. Foi um prato cheio para um show do gordo. Parabéns amigo, por texto tão reflexivo.
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O TEMPO PASSA - E muita gente esquece que é dever de todos, sejam funcionários públicos, comerciantes, profissionais liberais, etc., atender com civilidade e cortesia, visto que sem este comportamento quem perde é aquele que tem uma porta aberta. Nessa hora vale o velho adágio popular: Quem não trouxer um sorriso nos lábios, não abra um estabelecimento”. Aliás, é importante lembrar que clientes e pacientes são joias raras nestes tempos bicudos. Trocando a conversa, vamos aplaudir a primavera, que nos brinda com dias lindos e de temperaturas amenas. No fim, um abraço para amigas Joseane K. Muliterno e Alexandra Durigon. É gente que lê a Folha.


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