COLUNISTAS

Antes de tudo, é conveniente registrar que nem todos os problemas que estão na escola são violência, como refere a psicóloga Luciane Tognetta, visto que são problemas de convivência e que muitas vezes podem ser manifestações violentas. Dentro dessa violência que hoje invade as escolas estão contidos muitos fenômenos.

A verdade é que estão surgindo casos de violência extrema nos últimos tempos, envolvendo ataques e agressões contra professores e entre os próprios alunos. São muitas as variáveis que podem causar esse fenômeno rebelde instalado nas escolas, entre eles o bullying e até a cor da pele.

Entre tantas ações da juventude escolar, vem a questão de indisciplina, de incivilidade e de transgressões a regras que são convenções sociais. Ao longo dos anos essa situação se deteriorou e chegou no seu apogeu neste momento, em que notícias relacionadas ao mau comportamento juvenil nas escolas explodem na mídia e nas redes sociais.

Para memória do leitor, lembro que em 2006 esse tema já era manchete em todo o Brasil. Naquela oportunidade escrevi sobre a crise nas relações entre professores e alunos na sala de aula, baseado em um artigo do mestre em Letras, Eduardo Jablonski, mostrando preocupação consistente já naquela época.

No mesmo ano a Coordenadora pedagógica da rede de ensino de Porto Alegre, Sandra Santos, em artigo na ZH abordou o tema com o título Indisciplina na Escola, que muito repercutiu naquele momento. No entendimento da especialista, e que parece ser o mesmo de hoje, é necessário que todos pensem juntos.

De fato, formar um movimento que pode começar pelos profissionais da educação, mas precisa ir além desse grupo. O mundo mudou, mudaram as famílias. Nem as verdades são absolutas, todo conhecimento tornou-se relativizado. Os alunos, seus desejos, seus interesses, necessidades e saberes são diferentes hoje.  E na escola, o que mudou? Alternativas precisam ser construídas. A educação necessita de uma política adequada à nova fase da história, porque mudanças estão acontecendo em velocidade máxima.

 

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MUITOS DÓLARES - Para o Hospital de Olhos, sediado em Passo Fundo. É o que está celebrando o Distrito LD7 de Lions Internacional, através de seus quase 80 clubes de serviços, com a aprovação do projeto VIS25734-LD7, em favor do Hospital de Olhos, no valor de U$$ 283.450,00, equivalente a mais ou menos R$ 1milhão e seiscentos mil. A verba, que chegou através LCIF (Lions Clubs International Fundation), trata-se  de conquista histórica, pois representa um dos maiores projetos já recebidos e que trará benefícios imensuráveis na área ocular. Este exemplo da maior organização não governamental do mundo reflete a missão de servir às comunidades e às pessoas em necessidades, promovendo a compaixão, a solidariedade e o serviço voluntário. Onde muitos veem escuridão, o Lions traz luz e esperança.

 

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GRANDE MOMENTO - Aconteceu por aqui, com presença do presidente do TJRS, presidente da OAB/RS, secretário do Turismo e outras importantes autoridades, todos engajados no mesmo propósito. Pela afinidade e admiração destaco a figura do Dr. Leonardo Lamachia, corajoso e grande defensor da democracia neste país. Ao receber a Medalha Farroupilha afirmou que o país sofre momentos difíceis e complexos na defesa da democracia, em vista dos excessos praticados pelo STF, motivados pela omissão do Congresso em exercer suas prerrogativas legais...No fim, um abraço para Daniela, Vanessa e Maelen, graciosas funcionárias MHNET. É gente que lê a Folha.