COLUNISTAS

A máquina do poder 16/05/2025

Tempos modernos e turbulentos, cheios de mistérios e violência, nos obrigam a tratar de assuntos desagradáveis neste espaço com frequência. Mas certos acontecimentos têm que ser debatidos, não tem outro jeito, já que é neste mundo que vivemos. Assim é que os homens que governam as nações do planeta são todos iguais, ainda não se deram conta do perigo e dos resultados de seus atos.
Aqui no Brasil não é diferente. Estamos vendo e sentindo na pele uma grande ameaça à tranquilidade social, como esse ataque provocado por ratazanas contra o INSS e os aposentados, verdadeiro abalo na frágil economia. Ouço diariamente comentários de grandes economistas e especialistas nessa área manifestarem suas ideias sobre a situação do Brasil. E elas não são boas, são sombrias e pessimistas. Não vai ser fácil corrigir o rumo da política econômica. O governo Lula é por demais gastador.
Lembrei do saudoso economista Bruno Bitencourt, quando o ex-presidente Lula abriu os cofres do governo para distribuir recursos no intuito de se reeleger. Segundo ele, “a primeira foi a liberação, poucos dias antes da eleição, em R$ 1,5 bilhão para seus ministros distribuírem em regiões onde ele não obteve bom resultado no primeiro turno. Tudo isso com a justificativa de que o país não pode parar durante as eleições... O governo está gastando recursos sem resultado operacional positivo da economia. É a mesma coisa como se uma família estivesse retirando dinheiro da poupança para pagamento da luz e água. Lá na frente, estas reservas secarão e comprometerão o fluxo de caixa desta família. Assim é o governo. Mas como estamos em época de eleições, neste Brasil tudo é possível...”   
Pois é, tinha razão o Bruno, é exatamente o que está acontecendo agora. Estamos juntando os cacos da gastança desorganizada, onde o governo perdeu totalmente a direção. Além disso, a Câmara dos Deputados recentemente aprovou projeto de lei complementar que aumenta de 513 para 531 o número de vagas na casa, “em razão do aumento da população”.
É a máquina do poder a torturar o povo brasileiro, que se recente de dinheiro, segurança, saúde e vê a corrupção correr solta. Diante de tudo isso, um gaúcho de Porto Alegre desabafou, “É ou não é a imoralidade vivendo seu mais alto grau de falta de vergonha?”.
 
***
AS MULHERES AVANÇAM - Em todas as frentes, definitivamente. Agora, quase metade dos lares no Brasil é chefiada por mulheres. É isso mesmo. De acordo com o censo do IBGE de 2022, 49,1% das unidades domésticas brasileiras têm como responsáveis o sexo feminino. Essa mudança demonstra um crescimento significativo para as famílias do país. A expansão volumosa indica que a mulher deixou de ser apenas dona de casa. Ela vai mais longe, está em todos os lugares e em todas as atividades, disputando com muita competência. A mulher deste milênio sabe valorizar as suas conquistas ao estabelecer uma intensa rotina alinhando casa, filhos, carreira e vida pessoal.
 
***
EMPATIA - Um artigo do médico J.J. Camargo com o título “A falta que a empatia faz”, revela que o médico é testado diariamente quanto a sua qualificação sensitivo/emocional de receber um sofredor. Muito interessante. Colhi pequeno trecho, onde ele diz que o médico deve ouvir o paciente “e a partir daí construir uma narrativa suficientemente sólida para que ele se sinta tratado com objetividade, parceria e confidencialidade...” Pois é, mas empatia é o que tem neste espaço da Folha do Nordeste, através do abraço da semana, que hoje vai para Marli/Orildo Danieleski, comandantes do tradicional Restaurante Tropical. É gente que lê a Folha.

Outras colunas deste Autor