COLUNISTAS

MDB DE LAGOA VERMELHA ELEGE NOVA EXECUTIVA

O MDB de Lagoa Vermelha, até então presidido pelo ex-prefeito Paulo Moysés de Andrade, agora conta com nova liderança. Em reunião com membros do diretório municipal, foi eleita a nova Executiva do partido, que passa a ser presidida por Maria Inaira Carneiro de Oliveira.

A nova Executiva ficou assim composta: presidente, Maria Inaira Carneiro de Oliveira; 1º vice-presidente, Augustinho Taffarel; 2ª vicepresidente, Iliane Rech Ramos; secretária-geral, Silvana Luvison; secretário adjunto, Libório da Costa Neto; tesoureiro, Elviro Dal Prá; 1º vogal, Paulo Moysés de Andrade; 2º vogal, Jorge Pereira dos Santos; suplentes, Sonia T. de Lima Braghiroli, Luciane Cristina Guadagnin D’Michelli, Eliete Machado e Davi Moreira de Melo; delegado, Altair Rech Ramos; e suplente de delegado, Ricardo Balen.

 

NOVA EXECUTIVA DO MDB EM CAPÃO BONITO DO SUL

Quem também elegeu nova Executiva foi o MDB de Capão Bonito do Sul. Até então sob a presidência do vereador Eron Porto, o partido agora passa a ser liderado por Luiz Fernando Branco.

A composição da nova Executiva é: presidente, Luiz Fernando Branco; 1º vice-presidente, Márcio Roberto Rauta; 2º vice-presidente, Mateus Barreto da Costa; secretária-geral, Eliana Grezokiwaki Reolon; secretária-adjunta, Dainary Garez Menezes Nunes; tesoureira, Jéssica da Silva Dunker; secretária especial da mulher, Eliana Grezokiwaki Reolon; 1º vogal, Amarildo da Costa Neto; 2º vogal, Carlos Alberto de Moraes; líder da bancada indicado pela bancada, Eron José Chagas Porto; suplentes, Agnes Taís Morais Scherer, Patrícia dos Santos, Jonei Merib e Idianes de Bispo Godinho Gregolon.

 

FUSÃO PSDB + PODEMOS: SOBREVIVÊNCIA POLÍTICA OU ESTRATÉGIA PARA 2026?

A anunciada fusão entre PSDB e Podemos - ainda com o nome provisório de “PSDB+Podemos” - está provocando movimentações em todo o país. Em Lagoa Vermelha, os reflexos locais já são visíveis e abrem caminho para novas alianças e disputas.

 

UM CENÁRIO DE CONTRASTES

Enquanto o PSDB enfrenta esvaziamento após seguidas derrotas eleitorais e perda de quadros tradicionais, o Podemos registra crescimento tímido, mas contínuo. Ainda assim, ambas as legendas operam no limite da cláusula de barreira, e a união é vista como um movimento de sobrevivência política - ou, como se ouve nos bastidores, “uma fusão para não desaparecer”.

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EFEITOS DIRETOS EM LAGOA VERMELHA

O Podemos conta atualmente com o vereador Clacir Bonatto e o ex-vereador Valdir Pomatti, ambos com raízes no extinto PTB. A presidência local do partido está a cargo de Fábio Bramatti, que deverá ter papel importante na reestruturação da nova legenda.

Já pelo lado tucano, destaca-se o nome de Pedro Macari, atual vice-presidente do PSDB em Lagoa Vermelha, que acompanha com atenção os desdobramentos da fusão e aguarda a definição sobre o novo partido.

 

OLHAR PARA 2026

Na prática, todas essas articulações têm impacto direto sobre o cenário eleitoral de 2026. O deputado estadual Ronaldo Santini, maior liderança regional do Podemos, deve migrar para a nova legenda assim que a fusão for oficializada e o nome do partido definido.

A movimentação nos bastidores deverá se intensificar nos próximos dias, com lideranças buscando espaço e influência dentro da nova composição partidária.

 

QUEM PERDERÁ O PALANQUE EM 2026?

Com a aproximação do novo ciclo eleitoral, uma movimentação silenciosa, mas estratégica, já começa a tomar corpo: quem terá palanque - e quem perderá - em Lagoa Vermelha nas eleições de 2026?

O que se sabe, desde já, é que centenas de candidatos a deputado estadual e federal voltarão a circular por aqui ou, ao menos, buscarão os votos da cidade. O histórico eleitoral é claro: Lagoa Vermelha sempre entregou votações a dezenas de nomes que sequer pisaram no município, enquanto outros se sobressaem pela atuação direta ou articulações locais.

Mas nem todos conseguirão repetir esse roteiro.

A chamada “perda de palanque” se dará, principalmente, entre aqueles que não se mantiverem conectados às bases locais, seja por ausência de interlocução política, por rompimento com grupos partidários, ou pela simples ineficácia de mandatos apagados.

A tendência é que a regionalização da política cresça, com maior cobrança da comunidade por atuação visível e recursos entregues. Em outras palavras: o voto de legenda solta, sem ancoragem municipal, tende a perder força. E isso pode custar caro a quem insistir em fórmulas superadas.

Em 2026, o eleitor parece disposto a cobrar mais. Quem não construiu pontes reais - e não apenas materiais de campanha - poderá se ver fora do cenário. E os palanques em cidades estratégicas como Lagoa Vermelha continuarão sendo decisivos.

 

MAIS DEPUTADOS PARA O QUÊ?

Na contramão do que esperaria o cidadão comum - que clama por menos gastos públicos, mais eficiência e representatividade de verdade - a Câmara dos Deputados aprovou o aumento no número de parlamentares. A partir de 2027, deixaremos de ter 513 deputados para passar a contar com 531. Um acréscimo de 18 cadeiras que, ao contrário do que querem fazer parecer, não representa um ganho democrático, mas sim um custo político e financeiro desnecessário.

 

A “SOLUÇÃO” QUE FOGE DA MATEMÁTICA

É verdade que o Censo de 2022 indicou mudanças populacionais expressivas em alguns estados, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste. Mas o que se viu não foi um ajuste técnico, como manda a Constituição. A lei anterior - a complementar 78/93 - foi simplesmente revogada para dar lugar a uma “solução política”, moldada para não desagradar ninguém.

Ou seja: os estados que ganhariam representação vão ganhar. E os que deveriam perder, por critérios proporcionais, não perderão nada. Resultado? A conta aumenta para todos, e o peso político segue distorcido.

 

PERDER VAGAS É PERDER PODER?

Um dos argumentos do relator, deputado Damião Feliciano, é de que retirar cadeiras significaria perda de recursos e de representatividade, especialmente para o Nordeste. Ora, mas e o restante do país? O que dizer de estados que ganharam população e que há anos vivem sub-representados?

O que está em jogo aqui é o velho dilema do clientelismo e da manutenção de zonas de influência, travestido de preocupação federativa. A consequência direta é: mais salários, mais estruturas, mais assessores, mais gastos com quem deveria dar exemplo.

 

A POLÍTICA QUE NÃO SE CORRIGE

Se há uma omissão por parte do Congresso - como apontou corretamente o Supremo Tribunal Federal - que se cumpra a Constituição. Mas não dessa forma. Atualizar não pode significar empurrar o problema com a barriga, nem criar um jeitinho legislativo para não desagradar aliados e proteger currais eleitorais.

Em um país com déficit histórico de representatividade qualificada, aumentar o número de cadeiras sem reformar o sistema político e sem rever o real papel do parlamentar é apenas inflar uma estrutura que já perdeu a confiança da maioria da população.

 

POMATTI ARTICULA PRÉ-CAMPANHA DE SANTINI NA REGIÃO

O ex-vereador Valdir Pomatti, do Podemos, está novamente em atuação política, agora integrando o gabinete do deputado estadual e atual secretário do Turismo, Ronaldo Santini.

Pomatti tem mantido contatos com diversas lideranças regionais e trabalha na articulação da pré-campanha de Santini à reeleição. Com trânsito político e experiência, Pomatti busca consolidar apoios e ampliar a presença do Podemos nas pautas estratégicas da região.

 

FOLHA DO NORDESTE CELEBRA 34 ANOS DE HISTÓRIA

Neste sábado, 10 de maio, o jornal Folha do Nordeste completa 34 anos de circulação ininterrupta, reafirmando seu compromisso com a informação, o jornalismo sério e a valorização da comunidade regional.

Ao longo dessas mais de três décadas, a Folha consolidou-se como referência no jornalismo impresso e digital, acompanhando os principais acontecimentos políticos, sociais, econômicos e culturais de Lagoa Vermelha e de toda a região.

Nesta data especial, é preciso reconhecer o trabalho incansável de toda a equipe de profissionais que atuaram e hoje mantém vivo o espírito do jornal: repórteres, editores, diagramadores, fotógrafos, distribuidores, além dos colunistas e articulistas que, com suas análises e reflexões, contribuem para a pluralidade de ideias e a formação crítica do leitor.

Nosso agradecimento especial aos assinantes, leitores e anunciantes, que confiam, prestigiam e investem neste veículo que pertence à comunidade e que se mantém firme graças à sua credibilidade. Que venham os próximos capítulos desta história construída com ética, independência e paixão pela verdade.