COLUNISTAS
O povo brasileiro é pacÃfico ou passivo? 09/05/2025
Quando o assunto é a política, brasileiro tem memória curta, que pode ser constatada com uma simples pergunta: Qual foi o candidato a deputado que você votou na última eleição? Qual era o partido político e o seu número? Quais eram as propostas que ele apresentou?
A maioria esmagadora dos eleitores não conseguem se lembrar, ou seja, admitem que no assunto política, têm a memória curta. Como também tem memória curta quando seus próprios direitos sofrem agressões. Agora mesmo temos um exemplo vivo com esse rombo no INSS, como já foi com Mensalão, Petrolão, e outros, todos logo esquecidos passivamente pelos brasileiros.
Em recente artigo em ZH, a jornalista Andressa Xavier titulou sua coluna com o título “O país dos resignados”, considerando que o brasileiro é resignado, visto que além da corrupção, ainda lida com a impunidade. Com tanta coisa errada acontecendo, nos acostumamos, nos adaptamos e perdemos a capacidade de reagir.
Essa inércia, essa adaptação dos brasileiros diante dos escândalos que emergem de Brasília com frequência, pode ser enquadrada na chamada psicoadaptação, no dizer do festejado Augusto Cury, que dá um exemplo: Quando sofremos uma ofensa, no começo ela nos perturba, mas com o tempo nos psicoadaptamos e pouco sofremos com ela. É um fenômeno inconsciente.
Sobre o título acima, a resposta é não, o povo não é pacífico, parte do povo é por demais violento e agressivo quando é para mal tratar o outro mais fraco; para violar as mulheres, crianças e idosos; quando agride e mata para roubar; quando corrompe, e tantas outras violências praticadas gratuitamente - Rosevel .
Políticamente o povo brasileiro é muito passivo por permitir a agressão e a violência dos seus direitos, e ainda faz festa e aplaude o pão e circo proporcionado pelas elites e pelos políticos. Na política, o povo é muito mais que um povo passivo, neste momento ele se torna inerte. E, através de sua inércia, permite que se priorize a corrupção que decompõe o tecido da nação.
Esta posição resignada do povo lembra uma frase que colhi de certa leitura: O ser moderno é prolixo para comentar o mundo em que está, mas emudece diante do mundo que é...
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PREVISÃO DO TEMPO - A acelerada marcha da vida humana obriga o cidadão a estar preparado para tudo o que acontece e acontecerá. A previsão do tempo, por exemplo, é mais uma ansiedade a fazer parte de nossa agenda. Parece uma bobagem, mas não é. Vejam, os impactos das mudanças climáticas são significativos e afetam desde a nossa saúde até a produção de alimentos, nesta sinuosa arte de viver. Os noticiários, com informações maciças sobre o comportamento do tempo, muitas vezes assustadoras, agravam sintomas psicológicos como o estresse e a ansiedade. Mas a verdade é que devemos estar preparados, visto que as mudanças climáticas são reais.
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ÁRVORES - Vejo pessoas eliminando ou podando de forma errada árvores da rua, principalmente no inverno. No verão, são os primeiros a procurar sombra para seu carrinho. Essa ação é equivocada, pois as árvores são patrimônio público das cidades, além do mais, elas controlam a umidade, a temperatura do ar e fornecem abrigo aos pássaros. Sem árvore não existe vida, é bom assunto para pensar. O abraço de hoje vai para as mamães de hoje, de ontem e de sempre. É gente que lê a Folha.