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O dom da palavra 11/04/2025

Em uma semana que tudo passou muito rápido, quase voando, ocasionado por viagem e afazeres indispensáveis, o colunista teve pouco temo para criar esta tradicional coluna. Quando o tempo aperta, o raciocínio encolhe. Lembro o saudoso Paulo Sant’Ana quando, humildemente, escreveu que muitas vezes varava a noite em busca de assunto para sua apreciada coluna e, quando encontrava, gastava duas horas para formatá-la. Grande Sant’Ana.
Quando essas coisas acontecem, me socorrem as leituras que faço, como esta, que deixo para apreciação do leitor, com o título O Dom da Palavra. É certo que a palavra tem muita força. Metade pertence a quem a profere, e a outra metade é de quem a ouve. Metade de seus efeitos centraliza-se nos lábios de quem fala e a outra metade repercute nos ouvidos de quem a escuta.
José de Alencar descreveu a palavra como sendo “um dom celeste que Deus deu ao homem e recusou ao animal. É a mais sublime expressão da natureza. Ela revela o poder do criador e reflete toda a grandeza de sua obra divina. Incorpórea como o espírito que anima, rápida como eletricidade, brilhante como a luz solar, comunica-se ao pensamento, apodera-se dele instantaneamente, e o esclarece com os raios da inteligência que leva no seu seio”
Na guerra dos sexos, sem dúvida alguma as mulheres usam mais da palavra, para expressar os seus sentimentos. Houve um professor da Universidade de Manchester, na Inglaterra, que levou a sério as indagações sobre quantas palavras uma pessoa, em média, pode proferir por minuto. Depois de cuidadosa pesquisa o resultado foi divulgado. Veja: Os homens falam 76 e as mulheres 107 palavras por minuto. Praticamente elas falam cinquenta por cento a mais.
Uma recomendação: Evitemos palavras que firam susceptibilidades. Não falemos tudo o que pensamos, a palavra pronunciada jamais poderá ser recolhida, tal como é impossível fazer a pedra jogada voltar à sua origem pela mesma trajetória que percorreu. (Fonte: livro Alegria de Servir).
 
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             É TEMPO DE VACINAÇÃO - Depois do golpe dado pelo aumento dos remédios, chegou a vez das vacinas, que não custam nada. A vacina da influenza e da Covid-19 estão à disposição do povo, que tem que botar na cabeça que vacina é coisa séria, salva vidas. Infelizmente boa parte da população não vai ao encontra desse inestimável recurso. Quando um indivíduo deixa de se vacinar está colocando a sua saúde em perigo e a de seus amigos e parentes também. E muito mais que isso, despreza o fato de que vivemos em sociedade neste planeta, ou seja, todos têm os mesmos deveres e os mesmos direitos. É lei natural, que tem que ser cumprida.
 
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O CRISTO DE ENCANTADO - Uma obra monumental, fruto da união da comunidade, foi construída com recursos próprios e doações a partir de um projeto idealizado e coordenado por familiares, líderes religiosos e empresários ligados à região. Nem pandemia nem enchente foram obstáculos capazes de parar essa obra na comunidade de 22 mil habitantes. Prova de que a união de um povo opera milagres. Palavra incrível, que parece não existir por aqui. Pena, porque com esse tipo de união, garra, coragem e humildade poderíamos implantar muita coisa nesta cidade. Até uma UTI, quem sabe! Mas enquanto nada acontece é vida que segue. Um abraço para os amigos Cláudio Godinho e Jarbas Andrighe. É gente que lê a Folha

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