Governo Federal avança na liberação de recursos da Defesa Civil a municípios gaúchos


Compartilhe:


Foto: Divulgação 07/05/2024

A partir desta terça-feira, 7 de maio, o Governo Federal passará a concentrar ainda mais esforços para avançar nos trabalhos de ajuda humanitária e de recuperação de estruturas danificadas pelas chuvas. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o reconhecimento sumário do estado de calamidade pública pelo Governo Federal em mais de 330 municípios gaúchos, oficializado no domingo, facilita o acesso a recursos e programas.

 "Amanhã já deve começar a abertura dos sistemas para recepção das propostas na área da educação e saúde", disse Rui, ao explicar que a construção de escolas e Unidades Básicas de Saúde serão prioritárias no momento, por não precisarem de projetos. A declaração foi na abertura da Sala de Situação, que reúne dezenas de ministérios e representantes de órgãos federais conectados ao socorro emergencial ao estado.

"Aquilo que, eventualmente, demorar mais um pouco é o que precisa de projeto. Mesmo uma ponte, para recuperar, provavelmente não será da mesma largura, da mesma altura. Porque, normalmente, em uma ponte, você volta no tempo 50 anos para saber qual foi a maior enchente para definir a largura e a altura. Mas, agora, tem que ser recalculado tanto a extensão como a altura dos projetos", explicou o ministro.

 Além de Rui Costa, a reunião contou com as presenças dos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Jader Filho (Cidades), Juscelino Filho (Comunicações), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência). Também estiveram presentes representantes dos ministérios da Justiça e Segurança Pública, Saúde, Desenvolvimento e Integração Regional, Transportes, Portos e Aeroportos, Educação, Secretaria de Comunicação da Presidência, Forças Armadas, Polícia Rodoviária Federal, DNIT e Conab.

 

COMO SOLICITAR RECURSOS - Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional recursos para ações de defesa civil. A solicitação deve ser feita por meio Sistema Integrado de Informações Sobre Desastres. Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe da Defesa Civil Nacional avalia metas e valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado. O MIDR se antecipou a essa demanda burocrática e já levou técnicos ao Rio Grande do Sul para facilitar a articulação com prefeituras e governo do estado. O Governo Federal, inclusive, inaugurou nesta segunda um escritório em uma unidade da Caixa Econômica Federal para facilitar esse trâmite.

 

BALANÇO - De acordo com a atualização mais recente do governo estadual, subiu para 385 o número de municípios atingidos e já são 1.178.226 pessoas afetadas. O estado contabiliza 153.824 desalojadas e outras 47.676 pessoas em abrigos, com 85 mortes, 339 feridas e 134 desaparecidas.

 Na totalização da Operação Taquari 2, coordenada pelas Forças Armadas, mais de 46 mil pessoas já foram resgatadas a partir de um trabalho que envolve mais de 15 mil militares, policiais e agentes. A logística mobiliza 42 aeronaves, 243 embarcações e 2.500 viaturas e equipamentos de engenharia, e fica dificultada pelo registro de 158 pontos de bloqueio em vias no estado. As Forças Armadas também estão empenhadas na logística de levar por via marítima e fluvial querosene para reabastecer aeronaves e embarcações.

 

PREVISÃO DO TEMPO - Fortes áreas de instabilidade ainda devem causar chuvas volumosas e temporais nas áreas mais ao sul do estado gaúcho e em toda a área de fronteira com o Uruguai, segundo as projeções dos órgãos de monitoramento e previsão hidrometeorológica - Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Serviço Geológico do Brasil (SGB) e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

No extremo sul do estado, os volumes de chuva devem exceder os 100 milímetros (mm) em 24 horas, passando dos 150 mm até o início da quarta-feira, dia 8. Nas cercanias da região de Pelotas, Rio Grande, em direção à Campanha e oeste do estado (até a área de Alegrete e São Borja), também são previstos temporais, ventos com rajadas acima dos 70 km/h e queda de granizo.

A partir desta terça-feira, 7 de maio, o Governo Federal passará a concentrar ainda mais esforços para avançar nos trabalhos de ajuda humanitária e de recuperação de estruturas danificadas pelas chuvas. Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o reconhecimento sumário do estado de calamidade pública pelo Governo Federal em mais de 330 municípios gaúchos, oficializado no domingo, facilita o acesso a recursos e programas.

 "Amanhã já deve começar a abertura dos sistemas para recepção das propostas na área da educação e saúde", disse Rui, ao explicar que a construção de escolas e Unidades Básicas de Saúde serão prioritárias no momento, por não precisarem de projetos. A declaração foi na abertura da Sala de Situação, que reúne dezenas de ministérios e representantes de órgãos federais conectados ao socorro emergencial ao estado.

"Aquilo que, eventualmente, demorar mais um pouco é o que precisa de projeto. Mesmo uma ponte, para recuperar, provavelmente não será da mesma largura, da mesma altura. Porque, normalmente, em uma ponte, você volta no tempo 50 anos para saber qual foi a maior enchente para definir a largura e a altura. Mas, agora, tem que ser recalculado tanto a extensão como a altura dos projetos", explicou o ministro.

 Além de Rui Costa, a reunião contou com as presenças dos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Jader Filho (Cidades), Juscelino Filho (Comunicações), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência). Também estiveram presentes representantes dos ministérios da Justiça e Segurança Pública, Saúde, Desenvolvimento e Integração Regional, Transportes, Portos e Aeroportos, Educação, Secretaria de Comunicação da Presidência, Forças Armadas, Polícia Rodoviária Federal, DNIT e Conab.

 

COMO SOLICITAR RECURSOS - Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional recursos para ações de defesa civil. A solicitação deve ser feita por meio Sistema Integrado de Informações Sobre Desastres. Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe da Defesa Civil Nacional avalia metas e valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado. O MIDR se antecipou a essa demanda burocrática e já levou técnicos ao Rio Grande do Sul para facilitar a articulação com prefeituras e governo do estado. O Governo Federal, inclusive, inaugurou nesta segunda um escritório em uma unidade da Caixa Econômica Federal para facilitar esse trâmite.

 

BALANÇO - De acordo com a atualização mais recente do governo estadual, subiu para 385 o número de municípios atingidos e já são 1.178.226 pessoas afetadas. O estado contabiliza 153.824 desalojadas e outras 47.676 pessoas em abrigos, com 85 mortes, 339 feridas e 134 desaparecidas.

 Na totalização da Operação Taquari 2, coordenada pelas Forças Armadas, mais de 46 mil pessoas já foram resgatadas a partir de um trabalho que envolve mais de 15 mil militares, policiais e agentes. A logística mobiliza 42 aeronaves, 243 embarcações e 2.500 viaturas e equipamentos de engenharia, e fica dificultada pelo registro de 158 pontos de bloqueio em vias no estado. As Forças Armadas também estão empenhadas na logística de levar por via marítima e fluvial querosene para reabastecer aeronaves e embarcações.

 

PREVISÃO DO TEMPO - Fortes áreas de instabilidade ainda devem causar chuvas volumosas e temporais nas áreas mais ao sul do estado gaúcho e em toda a área de fronteira com o Uruguai, segundo as projeções dos órgãos de monitoramento e previsão hidrometeorológica - Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Serviço Geológico do Brasil (SGB) e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

No extremo sul do estado, os volumes de chuva devem exceder os 100 milímetros (mm) em 24 horas, passando dos 150 mm até o início da quarta-feira, dia 8. Nas cercanias da região de Pelotas, Rio Grande, em direção à Campanha e oeste do estado (até a área de Alegrete e São Borja), também são previstos temporais, ventos com rajadas acima dos 70 km/h e queda de granizo.

Fonte: Jornalismo - Folha do Nordeste

Mais publicações