Moraes mantém condenação de mulher que pichou estátua em 8 de janeiro

ANDRÉ RICHTER - REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL 18/08/2025



 




Brasília (DF), 08/01/2023 - Estátua da Justiça em frente ao STF pintado com os dizeres

© JOEDSON ALVES/AGENCIA BRASIL





O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (18) manter a decisão da Primeira Turma da Corte que condenou a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos.



Em abril deste ano, Débora foi condenada a 14 anos de prisão pela participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e por pichar a frase "Perdeu, mané" na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede do STF. 



Moraes negou recurso apresentado pela defesa de Débora. O ministro citou que a cabeleireira não tem direto aos chamados embargos infringentes, recurso que permite a revisão da pena para réus que obtiveram pelo menos dois votos a favor da absolvição.  No julgamento, o placar da condenação foi de 4 votos a 1.



“Assim, trata-se de somente um voto vencido pela absolvição parcial, conforme demonstrado. Além disso, o voto vencido exclusivamente quanto à dosimetria da pena não configura divergência passível de oposição de embargos infringentes”, decidiu Moraes.



Com o fim do julgamento, a cabeleireira está condenada pelos crimes de crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.



O próximo passo será a execução da condenação. Desde março deste ano, Débora cumpre prisão domiciliar por ter filhos menores de idade.







Edição:
Amanda Cieglinski



Fonte: Agência Brasil

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